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Na imprensa, como na política, nós, o povo, somente tomamos conhecimento de algo quando os tubarões brigam entre si. É raro isso acontecer, eles não são bobos, resolvem seus conflitos no vão da escada, ou no esgoto de luxo em que vivem, os ratos perfumados, mas volta e meia alguém pisa na bola e algo vaza, a plebe média fica sabendo.
Na imprensa, como na política, nós, o povo, somente tomamos conhecimento de algo quando os tubarões brigam entre si. É raro isso acontecer, eles não são bobos, resolvem seus conflitos no vão da escada, ou no esgoto de luxo em que vivem, os ratos perfumados, mas volta e meia alguém pisa na bola e algo vaza, a plebe média fica sabendo.
Um momento, telefone.
(...)
Durou dez minutos (desde 20:00 h do Brasil) a ligação. Entre outros temas, Carlito Dulcemano, que anda lá por Viamão, disse que assiste pela tevê o Supremo juiz dos banqueiros há um tempão falando, com aquela cara de bandidão e a falsa erudição que o caracteriza, sobre a constitucionalidade da lei da Ficha Limpa. Enfastiado, debochei: "Ora, Carlito, desligue essa droga, até as piranhas do Paranoá sabem que ele vai julgar inconstitucional. Claro que o cara vai permitir que os ladrões se candidatem, é da essência do meritíssimo".
Quem falou em cara de bandidão foi o Carlito. Eu acho o sujeito pedante, malvado, nojento e mais umas coisinhas que aqui não cabe. Líder de quadrilheiros, segundo um seu colega, o eminente juiz Joaquim Barbosa. Possivelmente podre, de rico. Resta esperar pelos demais julgadores, agora está 2 x 1 para os mocinhos.
Bem, mudando de assunto... soubemos hoje que o Grupo Bandeirantes poderá falir, devido a roubalheira cometida pelo seu diretor presidente, João Sayad, o Moço, até pouco tempo um benfeitor do Brasil, segundo a velha troca de premiações entre os encastelados.
E quem o chama de golpista, estelionatário, chantagista, ladrão, falsário e por aí vai?
Seu colega das comunicações, o Jornal do Brasil (Tanure y otros).
Hoje o mix de socialeco e manda-chuva da Band é tratado como "um sujeito chamado João, vulgo Johnny, o fora-da-lei".
Eu creio.
Ficamos sabendo que a Rede Bandeirantes se origina em Ademar de Barros, o vulgar rouba-mas-faz que foi governador paulista, aquele de quem a resistência surrupiou um cofre de propinas da casa de sua amante em 1969. Um bicho grosso, ídolo do Maluf, sujamos o blogue se continuarmos.
João Sayad, o Velho, casou-se com a filha de Ademar e assumiu uma propriedade do sogrinho, a Rádio Bandeirantes. Claro, João, o Moço, é herdeiro do Velho. Alguns podem entender que a origem do império é dinheiro desviado dos cofres públicos. Imagine, foi trabalhando...
Não conhecemos fortuna limpa, nem aqui nem no Burundi. O sujeito pode ficar relativamente rico trabalhando, mas imensidão de tesouros requer mais. Fortunas são construídas pela violência ou pelo roubo, ou por ambos. A burguesia fede, exclamava o artista desencantado.
Estamos na torcida pelo revide de João Sayad, o Moço. Os operários merecem ouvir os dois lados. A Globo, obviamente, está no bolo.
Não queremos prejulgar, mas algo nos diz que, como no caso dos políticos, todos têm razão nas acusações que se fazem.
E amanhã estarão acertados. Até que um dia.
Y así pasan los dias.
Salito
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