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Os boêmios chegaram em peso ao Botequim, pelas seis e meia da tarde, um saco de carne nas costas de cada um, mas acusando o Portuga de falsidade ideológica, ora fazer aniversário quatro vezes por ano, o último, quem não lembra, foi em 4 de julho. As mulheres entraram menos agressivas, com uma bruta torta de morango, carregada por Jussara e Silvana. Noventa velas, para judiar do pobre luso, que, supõe-se, fará 45 ou 48. Vão acender mais tarde.
Presente tu vai ver no apagar da vela, ó puto - disse o Contralouco - recém se chegando nas cervejas com trigo-velho. O Portuga, embasbacado com o tamanho da torta, só atinou em responder que puto em Portugal é guri de até 10 anos, já passei, não sou mais puto, disse, e nesse instante os boêmios leram no seu ar a palavra saudade.
Leilinha, que precisava sair com o rapaz do PSOL, não quis nem saber: intimou-os pelas escolhas das obras. Já, náu, ahora!
Ufa, o blog agradece. Por ontem e por hoje, aí vão os artistas do traço e do pensamento.
Duke, de O Tempo (Belo Horizonte, MG).
Mário, da Tribuna de Minas (Belô, MG). Quem vê, até parece que o Mário entende de prostíbulos, deve ser jornalista, ouviu falar, disse Lúcio.
Como é festa no Botequim, e a gente aqui da palafita temos um avião a pegar de madrugada, vai sem comentários a obra do valente (só isso, valente? Não mesmo, muito mais: um homem de bem, que sonha em mudar o que for possível, e... ah) Nani, como todas hoje. Mas bem que dá vontade, saibam os amigos.
Um achado do Sid, do Metro1. Para essa gente quadrada que pensa só em si, qualquer cor que tenham. Vai para a parede do botequim, disse Aristarco.
Por falar em figura geométrica, quadrilátero regular, eis a bela obra do Pelicano, do Bom Dia (São Paulo, capital).
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