viernes, 23 de noviembre de 2012

Nem te fresqueia, guri!, n'A Charge do Dias

.
Motivos de força maior fizeram com que ontem os empinantes não enviassem as obras do dia. Isso anda acontecendo com frequência, daqui a pouco talvez tenhamos de passar a coluna para semanal. Por enquanto, resistimos.
 
Lúcio Peregrino deu uma repassada nas notícias do notibuc. Agora a turma descobriu que ele, ao ler, comete pequenas alterações nos textos. Ninguém reclamou, assim é que gostam.
 
- O Brasil pára, de coração na mão, acompanhando o Luiz Fernando Veríssimo no hospital. Exemplo para os boêmios: em buteco, exceto o Botequim do Terguino, só comam bife escolhido, depois de ver a carne crua, e saladas frescas, isto é, pasto. Além disso, só comida de atleta: massa ao alho e óleo. Falei de buteco, pois em restaurante cola-fina é muito pior.
 
Chupim da Tristeza comenta: comer fora é jogo duro para qualquer um, e para o cara idoso, então, é um perigo. Como diz o meu amigo Chico Hypólito: "eu tenho buchada mais forte que de cachorro de rua, acho que nem tenho mais estômago, tou que nem ganzo, diretaço, e ainda assim quase morri em Arequipa, certa vez, as bóias daqueles peruanos são fogo". Mas ele há de sair dessa.
 
- 200 judéios protestaram na avenida Paulista, pelos direitos de Israel em exterminar os palestinos trancafiados no gueto para onde foram empurrados. O chefe dos terroristas, depois de cantar músicas judias - aquele samba que diz "Judia de mim, judia..." - alegou que os brasileiros tem uma visão errada do que acontece por lá. Então tá.
 
Jezebel do Cpers liderou os protestos: "Pula essa, pula".
 
- Advogado do Bruno, um dia antes de assumir o caso, disse pelo tuíter que os criminosos, seus clientes, deveriam confessar o covarde assassinato.
 
Esse aí parece advogado do mensalão, um trapalhão daqueles, acabou de arrumar 30 aninhos pro Bruno, disse Carlinhos Adeva.
 
- Palmeiras tentou tirar Luxemburgo do Grêmio. Então tá, o Luxa iria deixar o Brasileirão e a Libertadores 2013, mais a capital do mundo, Porto Alegre, para ir para a segundona e para a violência de São Paulo...
 
- Contralouco anuncia: se o capitão Dunga estiver na boca do túnel, retesado gritando com a moçada, o Inter vencerá na despedida do lendário Estádio Olímpico, no dia 2 de dezembro, 4 a 1.
 
Viva!, dá-lhe!, exclamam todos, e com essa pedem ao Portuga para renovar as bebidas.

- Criminosos de São Paulo pretendem demitir Mano Menezes, bem feito, quem mandou se vender. Hesitam entre Tite e Felipão, mas somente para enganar a opinião pública, pois Felipão não vai, salvo tenha se tornado ladrico.

Uuuú, vaias no bar.

- Mãe da vítima do goleiro: "Ficam falando em Macarrão, sopa e churrasco, mas a morte da minha filha só interessava a uma pessoa. A mesma pessoa que estava incomodada, a mesma que a levou, a mesma que tinha o dinheiro para matá-la". Na pinha.
 
- Eu não tinha muito o que dar. O que dei para o meu filho foi oração, rezei muito por ele (mãe do Joaquim Barbosa, o nosso rei da cocada preta).
 
Aqui os boêmios aplaudiram em peso, para depois brindarem.

- Dilma fica fria, carrancuda, ar de desaforada, na posse do Joaquim como presidente do Supremo Tribunal Federal. Por trás desse gesto arrogante e comprometedor, um fedelho chamado Lula. O grande Martinho da Vila, glória nacional, foi lá para abraçar o Joaquim.

Ú para a Dilma, vivas para o Martinho.
 
- Mocinha de 24 anos, militante anti-violência, é morta em chacina em São Paulo.
 
Esta a Jussara e outros já sabiam. O ambiente se transformou em velório, com imprecações de revolta. Ela pediu um minuto de silêncio no botequim. O Contralouco não esperou o minuto chegar ao fim: "Se eu pego um cara desses...".
 
- Documentos que comprovam que o deputado paulista Rubens Paiva foi covardemente assassinado pelo Exército, em 1971, serão entregues à Comissão da Verdade pelo governo gaúcho. Os documentos vieram à tona após o assassinato de um coronel, neste mês, em Porto Alegre.
 
Um brinde à memória de Rubens Paiva. Daqui da palafita, acompanhamos. Tintim.
 
Nesse momento a "chata" da Leilinha Ferro, como disse o Contralouco, exige as obras do dia. Os boêmios com direito a quatro, por ontem e por hoje.
 
De pronto, unanimidade, sem ter sido preciso apelar para a urna de votação, ficaram com o Frank, de A Notícia (Joinville, SC).
 
 
 
Aroeira.
 
 
 
 
 
 
Mário, do Tribuna de Minas (BH, MG).
 
 
 
 
Newton Silva.
 
 
 
 
Leilinha, a exemplo dos boêmios, também dobrou a sua participação.
 
Com o Nani, sobre o escândalo que foi o final da CPI que pegaria gente do governo, e seus belos aliados no crime.
 
 
 

E com o... Nani! Em dose dupla. A menina, como todos nós, ficou sem palavras com o crime de arquive-se. Ora enviar para o Ministério Público, foi de lá que veio! De estranhar que o ilustre Relator, aquele, aquele..., não tenha acusado a Salito, Jezebel, Contralouco, Nani, Lúcio, Newton Silva, e por aí...



(A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos dias se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário, como eles dizem. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro)

 
 
 

No hay comentarios.:

Publicar un comentario