martes, 6 de noviembre de 2012

Promessas, n'A Charge do Dias

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A turma hoje tratou das promessas eleitorais. Clóvis Baixo e Contralouco (só de imaginar esse doido estrevistando as pessoas...) ficaram duas horas interrogando aos passantes do botequim, se fazendo de pesquisadores. Passado um mês da eleição em Porto Alegre, todos os pesquisados ainda recordam em quem votaram para vereador. Segundo Aristarco, a lembrança deve durar até o Natal.

Mas ninguém soube explicar as razões do voto, isto é, não recordam - se é que as viram antes - as promessas de campanha de cada um. Exceto duas pessoas - das 50 abordadas - que votaram em partidos de esquerda autênticos, as outras 48 foram de centro-direita para cima, PT, PCdoB, PDT, PSDB e piorando. Estas outras lembraram, naturalmente, aquele vago papo epiléptico de educação, segurança, etc., sem objetividade alguma. Os que venderam o voto lembram das promessas de alguma facilidade, para si ou para um parente, como nunca esquecerão os nomes dos seus compradores.

Depois os boêmios comentaram a gatunagem das quadrilhas da cidade de Triunfo. Lúcio acionou o nóti e procurou informações atualizadas na rede, mas nada conseguiu além do que já se sabe.

Bem, ao menos passaram o tempo.

Escolheram a obra do Boopo, de A Tribuna (Amparo, SP).



E a do Newton Silva.



Leilinha Ferro surpreendeu a confraria com a sua escolha. Acostumada com os boêmios - que só bebem em suas folgas, ainda comentou: "Tá certo o Adriano, está rico, de repente no ano que vem ele capricha nos exercícios e volta numa boa, ou manda todo mundo longe. Se descumpriu alguma promessa, não era como a dos políticos, não era dívida, ele pode". Com o Mário, da Tribuna de Minas (Belô, MG).




(A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos dias se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário, como eles dizem. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro)


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