viernes, 1 de febrero de 2013

Senado ralé, n'A Charge do Dias

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Não obstante os protestos que varrem o Brasil, o Sr. Renan Calheiros foi eleito presidente do Senado Federal, por 56 votos contra 18 ao digno Pedro Taques. Na internet, só o site Avaaz registra 322.000 assinaturas contra Renan, e segue aumentando, apesar da eleição já ter ocorrido.

Ontem a jornalista Dora Kramer, num quase libelo de quem não suporta mais tanta canalhice (veja a íntegra AQUI), se perguntava o que leva os parlamentares da Câmara e do Senado a elegerem ratos de esgoto para a presidência daquelas casas: 

"Imprudência, talvez? Uma boa dose, sem dúvida. Mas a receita leva outros ingredientes: covardia, descaso, desrespeito, petulância, malícia, zombaria, cinismo, desprovimento completo de espírito público e tudo o mais que compõe o quadro de tranquilidade com que suas excelências chegam ao limite da desmoralização e, no entanto, prosseguem". 

Obviamente, gente da estatura moral dos condenados José Dirceu e Paulo Maluf defenderam Renan. São de casa.

Não fosse o nosso povo, em sua maioria, ainda alienado da realidade da nação, hoje teria tomado de assalto a Câmara Alta, pela baixeza dos seus componentes.

Esse foi o principal assunto no Botequim do Terguino. A conclusão é de que os brasileiros, em especial os gaúchos, devem se informar sobre o posicionamento dos seus representantes naquelas casas de tolerância, para dar-lhes o troco na próxima eleição.

Os boêmios escolheram as seguintes obras:

Aroeira, de O Dia (Rio de Janeiro, RJ).



Sinfrônio, do Diário do Nordeste (Fortaleza, CE).



Nani.



E Dálcio, do Correio Popular (São Paulo, SP).



Miss Leilinha Ferro ficou com o Newton Silva (Fortaleza, CE).



Leilinha abriu uma exceção, permitindo que o Contralouco escolhesse uma obra a solas. O digno empinante está por aqui com as otoridades, disse: "Esses CDF's não tem mesmo o que fazer", e escolheu ao Vasqs.




 A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos meses se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.

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