martes, 12 de febrero de 2013

Socialismo de hotel 5 estrelas e carros de luxo

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No Brasil ainda não vimos repercussão. Beatriz Talegón caiu de pau nos dirigentes socialistas do mundo. A reportagem é da TVI portuguesa. Uma parte da fala, a que mais nos marcou, os jornais ignoraram: a de que o povo hoje vai às ruas por egoísmo, doeu no bolso, não por solidariedade. Um povo covarde. E responsabiliza esses "socialistas" de hotéis de luxo e carrões. Como os dejetos humanos que eu criei gastando o que não tinha, e tenho muito menos agora, ladravazes, do PT. O mundo gira. Aqui na solidão da tapera, espero a hora. Quando girar, vou pegá-los, seus animais.

Oh, quanta raiva. Raiva nada, palhaços de merda. Desejo somente que vocês morram, por burros, covardes, mentirosos e egoístas (o medo os torna, igualzinho aos antes tidos como "inimigos").

O vídeo é do youtube.


Uma lição de política para políticos. A secretária-geral da União Internacional de Jovens Socialistas, Beatriz Talegón, teve um discurso marcante na semana passada na Internacional Socialista, realizada em Cascais. O vídeo, com as suas palavras, tornou-se viral.



Criticou o facto de os jovens socialistas terem de «pedir de joelhos» para serem ouvidos em reuniões como essa e questionou como é que «podemos entender o que estamos a pedir ao mundo a partir de um hotel de cinco estrelas», e com «carros de luxo». 





«O que nos deveria doer é que eles estão a pedir democracia... e nós não estamos aí», disse Talegón, 29 anos, referindo-se à falta de apoio das lideranças para os jovens que protestam nas ruas.



«Nós jovens não estamos de acordo convosco quando tomam estas decisões. Não vamos apoiar-vos nesta linha. Estamos aqui para trabalhar. E aproveito para dizer-vos que é muito triste ter de pedir-vos de joelhos para poder falar aqui neste fórum, é muito triste ter de pedir-vos de joelhos para nos escutarem em cada uma das organizações políticas, porque não nos querem escutar». «A esquerda está agora ao serviço das elites, dança com o capitalismo, é burocrática», criticou.



Mais: «Tem perdido completamente o norte, a ideologia, a conexão com as bases. E isso é algo que a esquerda não se pode permitir». 



Foram muitas as perguntas, com sentido de alerta, que deixou ali expressas: «Pergunto se certeza podemos dar aos cidadãos uma resposta, quando vocês, líderes políticos, dizem que os entendem, que sofrem, porque somos socialistas. De certeza que sentimos essa dor aqui dentro? De certeza que podemos entender o que estamos a pedir ao mundo a partir de um hotel de cinco estrelas? De certeza que estamos preparados para dar essa imagem ao mundo?». 

Beatriz Talegón insistiu que os jovens têm uma palavra a dizer. «Estamos aqui para apoiar-vos, trabalhar convosco e dar a cara por vocês na rua». E lembrou que «não temos emprego, não podemos emancipar-nos, não podemos ficar grávidas aos 30 anos porque não temos um trabalho, apesar de sermos a geração mais bem formada em todo o mundo». 

O vídeo está a tornar-se viral em Espanha e já mereceu destaque na imprensa, nos sites de jornais como o «El País» ou o «Huffington Post». 

A jovem está surpreendida pela reação que as suas declarações estão a causar. Ao «Huffington Post» afirmou que o que ela disse «é o que dizem os jovens nos bares, nas praças, em qualquer reunião de amigos».


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