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Apelo para uma lan, com Leilinha Ferro ao lado, que me cortou os merengues com Aristarco, Moscão, João da Noite (de passagem, depois conto) e Luciano, este de volta mesmo.
"Tu precisa colocar algo no teu blog, me ajude..."
Larguei tudo e saí, abraçado, magina, a guria do Terguino.
Depois arrumo o estrago anterior, aqui na lan o computador é duro mas está aceitando o blog. Lá na palafita tem 30, mas agora...
A Leilinha não quer deixar passar o grito do Ceará, que Brasília não escuta. Um uivo que se ouve nos confins do Universo.
"Se deixar para postar amanhã já era, tio Sala".
Ela tem pressa. A vida tem pressa, pela morte à frente. Penso em dizer que é assim desde mucho, mucho, mas me calo, a menina tem direito às suas ilusões.
Um dia hão de pagar, o mal está lá mesmo no Ceará que tanto amamos de longe, o mal está nos donos do Ceará e de xópins, sabemos quem são, nosotros de águas do Sul, como sabemos os donos daqui.
Mas morrer de sede não pode!
Mas morrer de sede não pode!
Com ele, Newton Silva.
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