jueves, 28 de marzo de 2013

Até quando, Ceará?

Apelo para uma lan, com Leilinha Ferro ao lado, que me cortou os merengues com Aristarco, Moscão, João da Noite (de passagem, depois conto) e Luciano, este de volta mesmo. 

"Tu precisa colocar algo no teu blog, me ajude..."

Larguei tudo e saí, abraçado, magina, a guria do Terguino.

Depois arrumo o estrago anterior, aqui na lan o computador é duro mas está aceitando o blog. Lá na palafita tem 30, mas agora...

A Leilinha não quer deixar passar o grito do Ceará, que Brasília não escuta. Um uivo que se ouve nos confins do Universo. 

"Se deixar para postar amanhã já era, tio Sala". 

Ela tem pressa. A vida tem pressa, pela morte à frente. Penso em dizer que é assim desde mucho, mucho, mas me calo, a menina tem direito às suas ilusões.

Um dia hão de pagar, o mal está lá mesmo no Ceará que tanto amamos de longe, o mal está nos donos do Ceará e de xópins, sabemos quem são, nosotros de águas do Sul, como sabemos os donos daqui. 


Mas morrer de sede não pode!


Com ele, Newton Silva.






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