jueves, 14 de marzo de 2013

Habemus Francisco, n'A Charge do Dias

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Os boêmios que são católicos festejaram, da melhor maneira que conhecem - cervejada e cantoria -, a eleição de um Papa argentino. Os demais foram no embalo, festa é festa. Aristarco resumiu o pensamento da tigrada:

- Diferentemente de alguns jornalistas do centro do País, nós não temos problemas extra-campo com os nossos vizinhos. Ao contrário, nos damos muito bem, como convém a hermanos de chimarrão, milongas e churrasco gordo.

Na pinha, Ari. 

Ontem à noite a coordenadora da coluna, Leilinha Ferro, antecipou-se e anunciou que hoje os boêmios poderiam votar seis obras, ciente de que os artistas do traço e do pensamento viriam a milhão. E se vieram, os empinantes levaram a manhã toda no conclave que elegeu as obras do dia, e desconfiam que amanhã virá outra enxurrada, os temas Brasil-Argentina e religião-futebol (às brincas e com muito respeito) são por demais instigantes, um prato cheio.

O Contralouco observou: "Correram a copiar o nome do Tetê (Touro das Tiangas), netinho do Salito, que ficou Francisco no dia 11, que gente...".  Tá bom assim, Contra, Chiquinho aqui e Chicão lá. O diabo é que as ovelhas escravas atolarão o mundo de Franciscos, adeus individualidade. Por outro lado é bom.

Hoje alguns companheiros da palafita e eu cedo comparecemos ao bar, onde permanecemos, e participamos dos debates, vez que ainda estamos de kerb, nada melhor que a companhia da turma nessas horas, com as brasas crepitando ao choro de costelas no tonel lotado de espetos ali na rua. Aguardamos o prefeito João da Noite, que para me abraçar ontem se largou de à cavalo de lá dos matos depois do Espinilho.

Bueno, às obras. Musicais e chegados num tango, mandaram duas para a parede do botequim, entre as obras-primas. Uma é do Brum, do Jornal Tribuna do Norte (Natal, RN).



A outra da parede é do J. Lima, do Jornal Opção (Goiânia, GO).



E seguiram, com os

Sponholz, do Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR). Aqui ficou bem claro de quem é a culpa da derrota verde-amarela, o otário dá azar ao irritar as pessoas.



Frank, de A Notícia (Joinville, SC). Bela sacada!



Clayton, de O Povo (Fortaleza, CE).



Amarildo, da Gazeta Online (Vitória, ES). Judiaria, seu Amarildo.




Leilinha Ferro fechou a conta com as suas duas. Com o Erasmo, do Jornal de Piracicaba (Idem, SP).



E com o Genildo.



Por vovô de primeira viagem, fui agraciado com o direito de escolher uma a solas, pelo que agradeço à Leila e aos boêmios. Fiquei com o Fausto, do Jornal Olho Vivo (Guarulhos, SP).



 A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que no ano passado se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.

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