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Miss Leilinha Ferro, a jovem (pediu para não mais ser chamada de menina, no que nos apressamos em atender) coordenadora da coluna "A Charge do Dias", que aos 19 já poderia ser mãe, se quisesse, como argumentou ao determinar a mudança de tratamento, enviou o resumo da semana, junto com as charges escolhidas no voto pelos empinantes.
Neste passo, com a palafita - e o blog, em consequência - em férias até abril de 2016, estamos pensando em mudar o nome, já que as obras dos artistas não tem publicação diária. Seria uma falta de cortesia com Adolfo, o idealizador do espaço. Um novo titulo, como "As Charges da Semana" lhe tiraria a autoria, o "Dias", de Adolfo Dias Savchenko, seu nome. Vamos ver.
Os boêmios seguem na mesma, falando mal do governo, se exasperando com os animais 171 que se dizem bispos e pastores do alheio, e rindo da vida. Obviamente que os boêmios vibraram com a notícia de que Carlito Dulcemano Yanés tomou a grana dos larápios, sem culpa (quem rouba de ladrão, tem cem anos de perdão, pois não?), o que nos garantiu as férias até 2.016.
Esse "nos garantiu" refere a 60 pessoas. É muita grana, que agora dorme no Banco do Burundi. Colocaram nossas fotos na parede do botequim, junto aos artistas de obras-primas. A tribo da palafita abraçada, eu no meio, Juanito Diaz Matabanquero à esquerda, Carlito à direita, e Kafil M'Oba, Miquirina Segundo, Aristide Neptune... não couberam os demais, mas a foto foi batida de costas, todo mundo de chapéu, eu, hein.
Observa, a bela jovem, que Lúcio Peregrino passou a semana aburrido. Ninguém sabe o que ele tem. Pronunciou somente uma frase a semana toda, quando viu no notibuc a notícia da morte 241 do horror de Santa Maria. Interrogou a divindade: "Meu Deus, quando isto terá um fim?".
Aristarco de Serraria vem tentando convencer ao Carlinhos, o advogado da turma, a processar, em seu nome, o ministério público, por não ter pedido a prisão do prefeito e outras otoridades (diz assim, com desprezo no oto, ao se referir aos auto libertos de responsa) na soma 50 irresponsáveis e boleiros. Carlinhos acha a causa perdida, resiste, entende que a justiça julgará a si mesma, aí já viu, mas Aristarco insiste, quer é a repercussão.
Observa, a bela jovem, que Lúcio Peregrino passou a semana aburrido. Ninguém sabe o que ele tem. Pronunciou somente uma frase a semana toda, quando viu no notibuc a notícia da morte 241 do horror de Santa Maria. Interrogou a divindade: "Meu Deus, quando isto terá um fim?".
Aristarco de Serraria vem tentando convencer ao Carlinhos, o advogado da turma, a processar, em seu nome, o ministério público, por não ter pedido a prisão do prefeito e outras otoridades (diz assim, com desprezo no oto, ao se referir aos auto libertos de responsa) na soma 50 irresponsáveis e boleiros. Carlinhos acha a causa perdida, resiste, entende que a justiça julgará a si mesma, aí já viu, mas Aristarco insiste, quer é a repercussão.
Hoje é que a porca entortou o rabo, e logo com o singelo Terguino Ferro, pai da jovem. Desta vez com uma droga que intermedia cartões de crédito. Depois de gastar os tubos em telefonemas, de esperar séculos discando em números de transferência para outro setor, de aguarde ouvindo aquela porcaria de música, de cair no digite 666 para morrer, de ser insultado apesar de possuir toda a razão, Terguino se perdeu nos nervos, pegou a velha doze e foi lá.
Abrimos um garrafa de uísque ao saber que foi o Contralouco - da outra vez foi Mr. Hyde, no momento em casa se recuperando daquele ataque de loucura - quem segurou as pontas.
"... aí, tio Salito, o pai estava atravessando a rua para entrar na agência do cartão, quando o tio Contralouco apareceu e tomou a arma dele, e foi empurrando, volta já pra casa, Terguino, pense na família, homem de Deus, e o pai voltou..."
Sentimos orgulho do Contralouco, é o cara.
Não deu tempo de colocar gelo nos copos, e a guria do nosso haitiano Aristide Neptune (14 anos, por enquanto sem nome, o Haiti não é aqui), que pelos seus talentos foi promovida a selecionadora de mensagens ao blog, milhares por dia, leu o final do correio:
"... o pai voltou contra a vontade. Tudo numa boa, a turma toda conversando, ficou calmo, concordou que não valia a pena. Eu é que não me meto com o pai, isso os velhos resolvem. Aí o tio Contralouco tomou umas cervejas, se certificou de que o pai estava tranquilo, e saiu dizendo que ia falar com uma mulher - aquela ex-noiva, acho ela muito legal - e desapareceu. De noite foi que soubemos que ele voltou lá na agência, tomou a arma do guarda e quebrou a pau o gerente do cartão de crédito, e descarregou a arma nos computadores, um fiasco, uns trinta policiais cercaram o prédio pensando em assalto com reféns, vi na tevê. O tio Contra saiu antes dos bandidos chegarem, pela passagem de um prédio ao outro no décimo andar, parece que está na casa do tio Carlinhos. Só sei que o tio Carlinhos está correndo para evitar problemas maiores, parece que o gerente retirou a queixa, o tio Contra disse que ia matá-lo se denunciasse. Ai que ódio, não quero falar mais disso, é um vexame por dia, não suporto mais. Mas seria bom que o senhor telefonasse para eles"
Então tá. Decidimos ficar quietos aqui neste espaço querido, e vamos às obras escolhidas pelos boêmios durante a semana. Os malucos teceram comentários, Leila registrou uns poucos.
Do Bruno Aziz, do jornal A Tarde (Salvador, BA), que deveria ser sem comentários, pensamos nós. Porém na segunda-feira o Contralouco não se conteve: - Defendo a bela obra do Bruno, sobre aqueles palhaços vestidos de putas velhas, com aqueles longos vermelhos, não fossem tão velhos eu bêbado me confundiria na boate Sistina.
Num asterisco Leilinha avisa que trocou pederastas por palhaços, achou forte. Certo, sairá como palhaços, já chegas as outras barbaridades que pronunciou, o que faz a bebida.
Num asterisco Leilinha avisa que trocou pederastas por palhaços, achou forte. Certo, sairá como palhaços, já chegas as outras barbaridades que pronunciou, o que faz a bebida.
Chupim da Tristeza defendeu a seguinte, dizendo: - Esse merdão não fecha a boca, não aguento mais o nojo do deslumbramento desse velho.
Mamma mia, a turma começou mal a semana...
Com o grande Boopo, do Tribuna de Amparo (Amparo, SP).
E a "direita" (brincadeira, amigos: esquerda afanada diz melhor) botequeira prosseguiu, com defesa de Marquito Açafrão. - Deslumbrado é pouco. Doente pelo poder, maldita hora em que lutei por esse pelego analfa. Com o mestre Sponholz, do Diário da Manhã (Ponta Grossa, PR).
Dilma Madame Mim que diz que em campanha pode-se fazer o diabo. E fizeram, com seus marqueteiros engana-povão, com o José Dirceu e outros criminosos. Igualzinho aos antigos inimigos. A defesa coube ao Terguino. Sucinto: - Bem isso, vixe!
Com ele, o cara, Newton Silva, de Fortaleza (CE).
Por falar em filhos da puta, é de lembrarmos, com profundo desgosto, de um time inteiro de vendidos, onze, mais o velho deslumbrado que os comprou e quem o sucedeu na aquisição, elegeram mais um rato-morcego, desta vez para cuidar de silo de arroz e de frágeis pintinhos, no escândalo que estarreceu a tribo aqui da palafita e o mundo que tenta ser civilizado. Infâmia cometida em plena luz do dia! Todos os limites foram ultrapassados pelos ignóbeis. Enfim, pensando positivo: se chegamos ao fundo do poço, algo terá que acontecer, e logo.
Com o inefável Nani.
O grande Simanca, de A Tarde (Salvador, BA).
E com outro espetacular artista brasileiro, Miguel, do vovô Jornal do Commercio (Recife, PE).
Miss Leilinha, atucanada com os estudos, decidiu-se por somente uma obra. Apoderou-se antes dos boêmios, usando da sua autoridade como coordenadora. E nos trouxe um achado, uma sacada mil do Marco Aurélio, de Zero Hora (Porto Alegre, RS). Vai para a parede. Eta menina, digo, jovem. O que faz o estudo.
(Aos boêmios: dentro de um teco-teco para Buenos Ayres, de onde saímos para Bujumbura, li que estouraram um prostíbulo em Belo Monte, protegido e sustentado pelo governo. Estranho que os artistas tenham deixado passar essa, ou vocês é que não viram? O blog registrou AQUI há séculos, era pedra cantada, em singela carta para a Dilma, digo, Madame Mim. Sobre o puteiro propriamente dito, há muitas postagens, onde informamos que a Polaca seria a presidente da Hidrelétrica, mas pairavam sombras, queriam empurrar na ilustre cafetina o Ricardo Teixeira, o Antonio Palocci e outros para compor a diretoria sob a sua presidência. Ela perdeu a voz de tanto repetir à Dilma: Posso ser puta, mas isso eu não faço, com essa gente não me misturo)
Y así pasan los dias.
Y así pasan los dias.
A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que no ano passado se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.
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