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Miss Leilinha Ferro, a jovem coordenadora da coluna A Charge do Dias, como sabem os trilhões de leitores que leram o blog, ontem foi afastada do botequim pela vulgaridade de certo boêmio, o âncora das Notícias do Notibuc, o Sr. Lúcio Peregrino, o já lendário acamalador de mulheres políticas e esposas de políticos, para não falar nas tiangas dos chamados "grandes" empresários. Aliás, o epíteto vem do seu hábito de peregrinar por camas alheias. Lúcio surpreendeu a todos, algo andou lhe acontecendo.
Por falar nisso, os mais velhos ficaram preocupados, pois Lúcio é um túmulo, nunca fala nada sobre a sua vida particular, o que só lhe aumenta a fama, e ontem repentinamente falou, e demais. Por exemplo: "Na primeira vez em que fui à Brasília, em duas semanas passei o pau em todas as jornalistas da área Política, depois experimentei as da Cultura, ao cabo de dois meses voltei pra Porto Alegre, se não venho embora acabaria embarrigando até as das fofocas, pois era eu chegar no bar Carpe Diem e tinha uma fila me esperando, os garçons faziam buquimequi sobre quem seria a sorteada. Tinha dias que faziam oito buquimequis, pois eu largava uma e voltava pegar outra. Gostei mais das jornalecas da política, taradas como só".
Note-se aí, já na primeira manifestação, a vulgaridade do "passei o pau", aliada ao perigo da generalização, ora, alguma deve ter escapado, pois ao generalizarmos, como sabemos todos, devemos fingir que não, deixando, como sugeriu o explosivo Évariste Galois num dos intervalos da sua obsessão pela equação de quinto grau, uma brecha onde todos do universo a que nos dirigimos poderão se abrigar, até como medida de autoproteção diante da possibilidade de repentinamente nos transformarmos em querelado diante do juiz Tourinho. Um pequeno deslize do notívago, motivado por razões etílicas que logo veremos.
Para a meninada de 16 a 26, que muitas histórias ouviram sobre o boêmio que hoje conta com 39 anos, foi uma decepção. Esperavam que os garçons fizessem vinte buquimequis por dia. É a velha história, quem conta um conto sempre aumenta um ponto. Pobre do Lúcio, comia só oito por dia e na voz do povo já passava de vinte.
Bem, mania de mudar de assunto... Onde estava... Ah, o singelo moço tinha tomado todas desde o meio da tarde de tresontonte, loiras acompanhadas de tirambaços de steinhager do frizer, e quando a noite veio o encontrou um tanto excitado, ainda que sem perder a alegria, proferindo um rosário de palavras de baixo calão ao se referir aos ilustres padres comedores de crianças (e reclamava: dizer que não faz muito botavam a culpa na gente, os comunas, nessa de comer criancinhas), para não falar que difamou importantes figuras da nossa pátria, no mesmo tom, nossos símbolos de gatunagens, covardias e doenças mentais, a herança psíquica da ditadura, com bem captou o filósofo Aristarco em um dos seus escritos.
Bem, logo cedinho a guria nos enviou um correio eletrônico, colocando os pontos nos is.
Por falar nisso, os mais velhos ficaram preocupados, pois Lúcio é um túmulo, nunca fala nada sobre a sua vida particular, o que só lhe aumenta a fama, e ontem repentinamente falou, e demais. Por exemplo: "Na primeira vez em que fui à Brasília, em duas semanas passei o pau em todas as jornalistas da área Política, depois experimentei as da Cultura, ao cabo de dois meses voltei pra Porto Alegre, se não venho embora acabaria embarrigando até as das fofocas, pois era eu chegar no bar Carpe Diem e tinha uma fila me esperando, os garçons faziam buquimequi sobre quem seria a sorteada. Tinha dias que faziam oito buquimequis, pois eu largava uma e voltava pegar outra. Gostei mais das jornalecas da política, taradas como só".
Note-se aí, já na primeira manifestação, a vulgaridade do "passei o pau", aliada ao perigo da generalização, ora, alguma deve ter escapado, pois ao generalizarmos, como sabemos todos, devemos fingir que não, deixando, como sugeriu o explosivo Évariste Galois num dos intervalos da sua obsessão pela equação de quinto grau, uma brecha onde todos do universo a que nos dirigimos poderão se abrigar, até como medida de autoproteção diante da possibilidade de repentinamente nos transformarmos em querelado diante do juiz Tourinho. Um pequeno deslize do notívago, motivado por razões etílicas que logo veremos.
Para a meninada de 16 a 26, que muitas histórias ouviram sobre o boêmio que hoje conta com 39 anos, foi uma decepção. Esperavam que os garçons fizessem vinte buquimequis por dia. É a velha história, quem conta um conto sempre aumenta um ponto. Pobre do Lúcio, comia só oito por dia e na voz do povo já passava de vinte.
Bem, mania de mudar de assunto... Onde estava... Ah, o singelo moço tinha tomado todas desde o meio da tarde de tresontonte, loiras acompanhadas de tirambaços de steinhager do frizer, e quando a noite veio o encontrou um tanto excitado, ainda que sem perder a alegria, proferindo um rosário de palavras de baixo calão ao se referir aos ilustres padres comedores de crianças (e reclamava: dizer que não faz muito botavam a culpa na gente, os comunas, nessa de comer criancinhas), para não falar que difamou importantes figuras da nossa pátria, no mesmo tom, nossos símbolos de gatunagens, covardias e doenças mentais, a herança psíquica da ditadura, com bem captou o filósofo Aristarco em um dos seus escritos.
Bem, logo cedinho a guria nos enviou um correio eletrônico, colocando os pontos nos is.
Tentaremos resumir, vez que a menina não é deslumbrada (alô, Lulaluf, quando vai passar o deslumbramento, ô chulé?), não tem leite retido a compensar, e detesta holofotes.
Uma que, ao contrário do que pensam Terguino Ferro - seu pai, mais Aristarco de Serraria, Gustavo Moscão, Carlinhos Adeva, Tigran Gdanski, Chupim da Tristeza e as professoras Jezebel e Silvana, isto é, os mais afoitos na proteção aos bons costumes, ela não é mais criança. "Já ouvi coisa pior ao ligar a tevê, tio Salito".
Outra que entende perfeitamente o crime do celibato: "Sou universitária, tio, e tenho namorado, e sei muito bem que o crime foi motivado por razões econômicas, o famoso substrato material, ou seja, padre sem família não tem quem reclame pensão alimentícia. A insânia do "direito à propriedade" que eles tanto defendem vem do tempo em que vendiam lugares no Céu, para beneficiar a cúpula de assassinos e os que a sustentavam. Se por um lado diziam tentar evitar o caos absoluto - de fato um perigo que sempre rondou a humanidade, impingindo uma estúpida fé, por outro o incentivavam. A empresa deles está à beira da falência, hoje o povinho entrega o ouro para os pastores analfabetos e brutos de alma, devido a falta de instrução que o sistema sempre negou à imensa maioria, para manter seus privilégios que só se sustentam com a escravidão, como o senhor mesmo diz: "ao povo do sopé da montanha do Nome da Rosa", aludindo ao livro do cara, que bem mostra como o povinho sempre foi tratado. Lá, no meio do povinho, quantos Mozart, quantas inteligências raras, morreram de fome, enquanto misóginos enlouquecidos mandavam em tudo pela força da espada?".
Essa menina vai longe.
Essa menina vai longe.
Conclui dizendo que esta foi a última vez que Terguino a mandou para casa. "Na próxima não volto mais, ele que se vire sozinho".
E envia as suas obras de ontem, provando que preza mensagens inteligentes. "Humor, tio? Só aparente, os chargistas vão muito fundo, é como tu diz: artistas do traço e do pensamento".
Com o Genildo.
Com o Genildo.
(Artista é artista, Leilinha: olha o nome, "conclave", por demais sugestivo, deixaram picando...)
E com o Miguel, do Jornal do Commercio (Recife, PE).
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