sábado, 6 de julio de 2013

Maldade programada

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Newton Silva, amigo deste blog e dos boêmios do Botequim do Terguino, que muito o admiram, desde Fortaleza (CE) hoje tornou a um tema recorrente para muitos de nosotros aqui do Sul do mundo. Batemos nessa tecla há décadas, antes de nós batiam outros que morreram sem ver sequer o início do processo. Como nós - e este nós quer dizer os aqui de baixo e milhares de brasileiros de todos os recantos do País - ainda não vimos.

Vira e mexe, procurando soluções, e caímos no ponto crucial.  Tudo vira nada, só temos um lugar para onde correr. Para a armadilha que sustenta os barões.

Os bandidos, isto é, a tal "classe dominante" que ninguém ousa nominar, bem representada por aquele prédio de 16 andares da Av. Paulista da dona FIESP mas não apenas lá, os agiotas também tem muito a ver com isso, com suas garras à mostra pela Rede Globo e pelos criminosos que eles colocam no Congresso Nacional a voto comprado, sabem melhor que ninguém como mudar o nosso País a médio, até curto, prazo. Sempre souberam. Pausa: Ocorreu-me agora que aquele prédio bem merece uma visitinha de alguns manifestantes, digamos uns trinta mil, pelos cálculos da PM, mas nada de molotov, gente, ora onde já se viu incêndio de grandes proporções, e cuidado com a sedição, só uns carinhos neles, numa boa, pacíficos de portugália que somos, nem sangue temos, chuparam tudo. Seguindo...

Matam-se para impedir a mudança, que significaria reduzir a  pó a horrível dominação que impingem ao povo, já não poderiam roubar nem nomear nem mandar na Caixa Federal, BNDES e ministérios nem em nada desse gigante monstrengo estatal. Impedem o avanço, ao custo de miséria, humilhação e vidas, e ao atraso do Brasil como nação.

Escolas de excelência, é só do que o Brasil precisa, com comida, etc, para a meninadinha nos primeiros onze ou doze anos de colégio. Depois teremos tempo para seguir discutindo o ensino superior. Notem: para toda a meninadinha, filho de ladrão rico, de pobre que é gari, de alemão ou índio, nego ou japa. Se os bandidos não gostarem, que botem seus filhos onde quiserem, mas não fariam isso, a escola de lá seria pior para a formação dos seus thors, tecnica e humanamente, este humanamente eles não entenderiam, que a proximidade com o filho do Chupim da Tristeza daria ao moleque uma melhor dimensão da vida, mas ficariam pela excelência de normas e conteúdos, enfiariam no próprio rabo as suas escolas particulares, para economizar o dinheiro roubado e não ficarem para trás, que logo ficariam. 

As crianças deles, sim, seriam outras, outra luz, por aprender a conviver com meninos de roupas surradas e olhos tímidos no começo, e essas crianças deles importam muito ao Brasil, como todas as outras, são elas que tocarão o barco. Aprenderiam tantas coisas, os pobrezinhos hoje fadados a arrancar a alma dos seus semelhantes, a botar fogo em indigente, a atropelar bêbedos em bicicletas que estavam a 130 por hora, coisas que não existem no sistema maldoso que os ladrões lhes legam, desde brincadeiras de esconde a jogar bola de pé no chão, meninos "pobres" são ricos em brincadeiras saudáveis, o brinquedo é feito de um pedacinho de madeira, vira caminhão, um buraquinho na terra é túnel, a imaginação voa, nos sentimos dirigindo o caminhão por dentro daquele imenso túnel para salvar a mocinha, a criatividade, avião é uma pena de galinha, rabo de galo ainda não, pinga com vermute faz mal, o pai bebia e ficava brabo, e umas briguinhas e tal para aprender o limite entre o meu direito e o do outro, que levar vantagem com mão de gato é feio, um desastre, ao mentirmos ao outro nos destruímos. Não seriam iguais a essa canalha do pós-ditadura, que ainda estão dentro dela, bichos sem escrúpulos porque o papai assim os fez. Se não num primeiro momento, na segunda rodada a meninada já mudaria. Os outros que perderam esse esquema, como os insensíveis que hoje riem nos altos do Morumbi, um dia a bruxa os pega, e como pega. Não tem Sírio Libanês que os livre, tomara que a bruxa venha saquear, antes do câncer.

Chegamos ao ponto de, na virada de duas ou três gerações, termos até professores semi-analfabetos. De excelência nos referimos ao conteúdo, mas também seria bom, ora bom, é imperativo, investimentos na estrutura física, hoje vemos taperas caindo aos pedaços, prova cabal da maldade dos feitores. Sim, o Bolsa Família, ao ser condicionado à vacinas e boletim, foi um belo passo que os malfeitores permitiram, ao tenebroso preço que sabemos, mas insignificante se considerarmos os mecanismos dos múmios para perpetuar a escravidão, arrancando ovos no limite de não matar a penosa. 

Ah, escolas. Muito melhor que dar dinheiro para empreiteiros ladrões construírem elefantes brancos, viscosas e deslumbrantes arenas para distrair o incauto, incauto nada, idiota egoísta, feito por eles e suas televisões, enquanto lhe batem a carteira no escurinho do Congresso e nas salas de licitações nas coxas, com tanto por cento para o "partido" que ao fim e ao cabo significa contas numeradas de pessoas físicas em paraísos. O paraíso é aqui, seus monstros, malgrado a sua luta para transformá-lo em inferno.

Por que não se candidata a síndico de prostíbulo? Isolou-se numa ilha? Espero que tenha tido bom gosto, pois há uma ilha linda, a meio caminho pelo mar entre a bota de Europa - a Sicília de máfia em que se espelham - e a África.

Também não entendi o parágrafo anterior, alhos com bugalhos, o que faz a bebida, ultimamente ando batendo prego sem estopa, mas ouço a flauta do menino da casa ao lado, agora acertou em Pedacinho do Céu, ai meu Deus, lindo, esse choro me dá uma coisa, e eu falava em educação voltada não apenas ao aperfeiçoamento técnico, ah, não, e sim mais pelas almas dos meninos, honestidade e firmeza de caráter, imperativo categórico sem deixarem de tomar seus chopes em dias de festa com filosofia, dar uma desopilada, ah, esta vida gaviona, acho que ela não gosta de mim. Desde 1995 não escrevo sobre esta "vida gaviona", lindo, tornei a pegar gosto.

Pelo Brasil, pela meninada, não para mim e outros milhões a quem já não poderão pagar o sofrimento vivido. Sobrevivemos, é verdade, e passou. Mas a gente não esquece. 

Comece a citar nomes, senador Cristóvão, o senhor que é uma das poucas vozes a se bater pelo sonho, um sonho que está ali, ao nosso alcance, e eles impedem.  Comece a citar os nomes dos grandes larápios e seus lacaios, se não nós vamos tirá-lo daí. Não ousarão mandar matar um senador, se o fizerem será uma boa morte, pois aí eles vão ver o que é o inferno. Isto serve a outros homens de bem. Boa noite, Sr. Pedro Simon, prazer em revê-lo, como vão indo as coisas?

Hoje os grandes comunicadores de mentiras não tentariam acabar com o Pelé como vergonhosamente tentaram, se esse modesto brasileiro (noves fora o dinheiro, pouco para o melhor do planeta que só fez o bem, ele lá e seus erros que deve ter cometido, tem um oceano de amor que o separa de ronaldões e ronaldinhos) repetisse que brasileiro não sabe votar. Quase o matam por dizer a verdade: a ignorância e a fome - que são quem elege seus mandaletes - não sabem votar, seus hipócritas de sangue gelado.

E não me venham com ti-ti-ti de dificuldades técnicas ou de orçamento, nem tentem, aqui poderão ir alguns numerozinhos das empresas dos senhores. Os nomes dos brasileiros que têm 600 bilhões em paraísos fiscais em breve serão divulgados pelo WikiLeaks, não contavam com essa, né, mas creiam em mim.

Aí, com os 600 bi y otras cositas más rolando na rede, pelos jornais, aqui não mas os jornais do exterior publicarão com estardalhaço, quero ver encontrarem meganhas que os protejam, quero ver em que buraco poderão se esconder. Vocês são uns covardes antipatriotas, nada mais, e fim. Mortos-vivos que por dinheiro, sinal vivo de insegurança e medo de viver, causam tanto infortúnio, tantos caixõezinhos de anjos. Bem feito que o Luciano comeu as suas mulheres, as passáveis, isto é, as que tem três neurônios. Poucas, a maioria são bandidas também, por ignorantes que como vocês nem sabem da cicuta de Sócrates, sem tesão na cabeça e meio das pernas, sai, epa, esta mania de ir mudando de assunto.

Enfim, como diz a boêmia de luzes Verinha Abreu, o bom cabrito berra, sim. 

Berrei.

Em cima, Newton!





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1 comentario:

  1. Valeu, companheiro Newton. E eu meta a misturar eu e nóis, escrever na corrida é assim. Abraço aos valorosos cabras da peste aí de cima.
    Salito

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