jueves, 4 de octubre de 2012

3 a 1 para a Justiça, n'A Charge do Dias

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No botequim os boêmios esperaram o Levandowski terminar a sua óbvia cantilena, até as pedras sabiam que iria absolver o Zé, nesse ínterim trataram de outros assuntos. Em Porto Alegre domingo o povo vai eleger mais uma tropa de opressores, disse Mr. Hyde. Nicolau Gaiola estrilou: se vamos falar dessas máfias eu vou embora. Assim foram levando, longe do patético Levandowski, alheios às gangues de Porto Alegre, com cervejinha e papo furado.

No momento certo conectaram o notibuc na tevê, para que todos pudessem acompanhar os votos dos demais ministros do Supremo, silêncio somente rompido por breves comentários em voz baixa. Isso foi possível pela ausência do Contralouco, que costuma colocar o bar em polvorosa.

No fim, à noitinha, felizes bebemoraram o escore parcial de 3 a 1 pela condenação. Carlinhos Adeva começou a dizer: "A justiça parece se inclinar a dar um basta às práticas desses...". Nicolau Gaiola, que se deixou contaminar pela sede de justiça dos companheiros, concluiu sôfrego: "... desses criminosos filhos da puta!". Clóvis Baixo protestou: "Pôxa, não adianta... quantas vezes será preciso dizer: prometemos às prostitutas que não iríamos mais ofendê-las, chamando esses caras de filhos delas, dá um tempo, Nicolau...".

Não perderão por nada deste mundo o restante do julgamento, à exceção do voto do Toffoli, este é pedra mais que cantada, já votou ao não se dar por impedido: vai absolver seu ex-patrão.

Na hora da escolha das charges, ficaram com o Ykenga.

  


E com o Miguel, do Jornal do Commercio (Recife, PE).




Leilinha Ferro escolheu a obra do Zope.


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