lunes, 8 de octubre de 2012

De ressaca, o botequim lê, n'A Charge do Dias

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No botequim a turma está de ressaca, ninguém quer mais ouvir falar de eleições. Pelo menos até a divulgação da prestação de contas final dos candidatos. Os curiosos vão querer saber quem pagou essa conta, isto se os nomes não vierem encobertos a título de "doação do diretório nacional'', como aconteceu com uma candidata.

Chega, aqui também não aguentamos mais, o conhecimento das falcatruas nos contaminaram e acabaram nos tirando do sério. Parodiando aquele outro, foi preciso que tudo mudasse para continuar a mesma coisa.

Somente a Jezebel deixou escapar uma observação sobre as eleições, dizendo que se fosse o Olívio a conversa seria outra. Ninguém lhe deu a mínima, leite derramado. 

Com o Inter empatando todas, quando não perde, o interesse pelo futebol também arrefeceu. O jeito foi recomeçarem as sessões de leitura, cada um lá com seu livro, com interrupções para comentários sobre alguma novidade do bairro, de vez em quando uma partida de sinuca lá nos fundos. Clóvis Baixo resolveu reler o Cartas na Rua, do Bukowski, disse que o carteiro é "dos nossos". Gustavo Moscão saiu falando a todo mundo que era um livro do Levandowski. O Contralouco está encantado com o História do Cerco de Lisboa, do Saramago. Lúcio examina pelo notibuc a montanha de documentos sigilosos divulgados pelo WikiLeaks.

Leitura com fundo musical. Lúcio abriu com nada menos que a Quinta de Mahler. Ô luxo.

Sem mais delongas, as obras do dia. Os marmanjos se despediram das eleições. Antes, Leilinha ficou com o Oliveira, do Diário Gaúcho (Porto Alegre, RS).





Os boêmios escolheram o Newton Silva.



E com o Zope.



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