martes, 29 de mayo de 2012

Anand x Gelfand em Moscou

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Hoje à tarde (8 h do Brasil) tivemos em Moscou a 12ª e última partida do Mundial de Xadrez (World Chess Championship Match), entre o campeão Vishy Anand e o desafiante Boris Gelfand, com mais um empate antes do trigésimo lance. Tudo igualado: dez empates e uma vitória para cada um.

Uma pasmaceira. Nunca se viu um match pela coroa mundial tão chato e covarde. O medo de perder segue, como nunca na história, maior que a vontade de ganhar. Muito mais atraente foi a simultânea lá fora, Sergey Karjakin contra dez menininhos, Um deles conseguiu empatar com o prodígio ucraniano.

Na foto (da bela Anastasiya Karlovich), os contendores iniciando a 12ª partida, assistidos pelo outro lado do vidro por uma penca de jornalistas do mundo todo (o careca é o célebre espanhol Leontxo García, do El País). Claro que estávamos brincando outro dia, sobre a presença da Plim-Plim em Moscou, essa gente nem sabe que dia é hoje. 



A decisão vai se dar em partidas rápidas (penaltis?), os tie-breaks, primeiro em 4 partidas curtas de 25 minutos para cada um, mais 10 segundos por movimento, depois jogos de 5 minutos mais 3 segundos. Se ainda persistir o empate, teremos o Armageddon (moedinha?), também conhecido por morte súbita. O Armageddon consiste em 5 minutos para as brancas e 4 para as negras, cores por sorteio. Em caso de empate vencem as negras. Isso vale nada, é o cúmulo, para os amantes do jogo-ciência.

Os dirigentes da FIDE devem saber o que fazem, mas nós seguimos achando que o ideal, em caso de empate nos jogos normais, seria o campeão manter o título. Não faz sentido o sujeito desafiar e ir lá jogar pelo empate, na esperança de que Moisés o ajude se chegar na morte súbita.

Enfim...

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