viernes, 25 de mayo de 2012

O advogado do Cachoeira na Charge do Dias

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No Beco do Oitavo os boêmios começaram cedo, na base do chimarrão e uns tirambaços de losninha (para os cazaquistaneses que nos lêem: aguardente branca de Santo Antônio da Patrulha, que fica verdinha com as folhas de losna em conserva) para rebater.

O Carlinhos Adeva chegou todo alegrão e se apoderou da palavra. Pediu a atenção da tigrada e contou que ao amanhecer foi levar a sogra na rodoviária, despachar a velha cruzeira para Cruz Alta.

- Adivinhem quem encontrei lá na rodo, esperando um interestadual para o Mato Grosso?

O pessoal ficou olhando para ele, esperando a conclusão.

- O Márcio Thomaz Bastos.

- Ah, não brinca, Adeva - disse Nicolau Gaiola.

- Juro. Aproveitei e levei um lero com o camarada,  ele foi com a minha cara, afinal somos colegas. Aí me disse que está pegando outros casos difíceis, alguns já encerrados, de injustiças cometidas. Desde que alguém possa pagar, claro. 

Tigran Gdanski gostou do papo e colaborou:

- A é? E que casos seriam esses?

- Aí que tá, antes ele precisa procuração das famílias, assinar o contrato, o adiantamento e coisa e tal, anda se batendo atrás, viajando pelo Brasil de ônibus, chapéu enfiado nos olhos, capa preta, para não chamar a atenção.

De novo Tigran:

- Tá, espertinho, mas quais seriam os casos, tchê, diz logo...

- Bem, ele me disse, mas lembro somente alguns: o Lúcio Flávio, o Maníaco do Parque, a Suzane von Richthofen, o Alexandre Nardoni, o goleiro Bruno... deixa ver, hummm..., o Hildebrando Pascoal, o Castor, o Nem... ah, não me lembro dos outros, mas parece que também o Barrabás e o Al Capone.

Recebeu algumas vaias, uns vaiti à merda, e saiu rindo comprar um sonho na padaria da esquina.

Os outros ficaram comentando se haveria possibilidade real disso se concretizar. Nunca se sabe. Esperam que o Contralouco hoje apareça no buteco, estão ansiosos para saber no que resultou a pesquisa sobre a vida pregressa do advogado. Uma gravíssima nódoa já é de conhecimento público; como o Meirelles e o Palocci, foi ministro do Lula.

Os malucos escolheram a obra do Zope.




Os empinantes do Botequim do Terguino discutiram novamente o Código Florestal. Bem, não o código, mas a Mad Madam Mim (como chamam a Dilminha, que barbaridade). Acham que ela precisa vetar tudo: ou enfrenta agora os ruralistas, quando tem imenso apoio da sociedade, ou vai se incomodar depois. Todos acham isso, mas outra coisa é o que ela vai fazer, seu governo tem aquele negócio que herdou do Lula, de querer ficar de bem até com o demônio. Aristarco de Serraria não se conforma, dizendo que infelizmente "Há brigas das quais não se pode fugir". Clóvis Baixo: "E se esses rurajestes de merda derrubarem o veto, nunca mais sairão pra rua, de medo de apanhar". 

Deu buquiméqui. Onze disseram que vai vetar somente algumas partezinhas, dois - Aristarco e Clóvis Baixo - disseram que veta tudo. A ver.

Ficaram com a obra do Paixão, da Gazeta do Povo (Curitiba, PR). 






Miss Leila Ferro ficou com o Duke, do Super Notícia (Belo Horizonte, MG).



João da Noite, o Infiltrado, mais uma vez conseguiu que a coordenadora da coluna, Leila Ferro, o deixasse colocar "só uminha". A sua uminha também é do Duke, de O Tempo (BH, MG).






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