No Beco do Oitavo, ar solene, Mr. Hyde, o médico da turma, troveja com seu vozeirão: "Amigos, abriu-se a temporada de caça, os filhos da puta..., ops, em respeito às senhoras Diana Chupinsky e Lucinha Ternerovsky (veja AQUI o protesto das damas), não podemos mais chamá-los assim, então como, deixa ver... os Guampudos vão recomeçar a cantilena para conseguir grana para si e seus parentes. E é agora que começaremos a propaganda 'do contra' que combinamos, meus irmãos".
Aplausos. A turma gosta quando Hyde fala, aquele homenzarrão de quase dois metros, copo erguido, com os olhos azuis brilhando.
Referiu-se, o instigante boêmio, ao início da propaganda eleitoral.
"Hyde, eles vão conseguir, o blog do Salito atinge só meia-dúzia de pessoas, como ele mesmo disse naquela carta. E não adianta o Clóvis Baixo lá do Botequim andar feito doido pela rua...", desabafou Gustavo Moscão, que não é tão moscão assim.
(É verdade, dissemos isso num correio eletrônico aos amigos, mas comparando ao público disponível. O blog atingiu 1000000 de acessos, esparsos, deferência maior à Praia do Hans, ao Código Florestal, uma bundona, ao Recado à Aldir Blanc e Hermínio Bello..., ao O Locutor, ao Elizeth, Waly, Jards, Luiz Melô, a A Rede Subterrânea... mais as músicas do dia-a-dia. Dos visitantes, depois do Brasil, com 80%, vem a Rússia, com 10. Esses russos envodcados não podem bater bem)
Lúcio Peregrino, na terceira patrícia, cede à autocrítica: "Pelo que entendi, ainda não achamos uma maneira de fazer a propaganda contra, só temos vontade, nenhuma estratégia de luta. O monstro a ser combatido é muito grande, faz a gente ficar pequeno demais. Sugiro que façamos o pouco que podemos, o mundo roda sozinho".
(para os leitores do Paquistão: Patrícia é uma cerveja uruguaia, de bom apelo comercial)
O Clóvis Baixo passa na frente do bar, se dirigindo ao Botequim do Terguino, Mr. Hyde o vê pela janela e grita: "Ei, volta aqui, Baixo, precisamos falar sobre a falência do eike batista". O Clóvis acena, saúda gritando Uia!, seus loucos e aperta o passo, lá adiante já, a turma cai na risada, riem de si mesmos, daquela que o Baixo lhes aplicou sobre a falência do eike batista.
Chega Leila Ferro, a guria do Terguino, para apanhar a escolha da Charge do Dias. Beijinhos, abraços, amam a Leilinha. Depois, na maior cara-de-pau, como se nada estivesse acontecendo, lhes apresentam três. A regra é uma só. Apresentam e saem uns para o banheiro, outros para fumar lá na frente. Leiloca, sozinha na mesa com as obras nas mãos, se compadece dos "piazinhos" espertos e aceita sem reclamar. Afinal, é sábado.
É sábado e os artistas do traço e do pensamento vieram a milhão.
De cara o espetacular cearense Newton Silva.
O grande S. Salvador, do Estado de Minas (Belo Horizonte, MG). Os boêmios haviam lembrado, durante a escolha, daquela historinha de que o Batman e o Robin se trocavam no banheiro. Que gente.
E o destemido e famoso, et por quá, paranaense Sponholz, do Jornal da Manhã, da bela e querida cidade de Ponta Grossa (PR). Na nossa infância, a repetida voz de uma tia querida que há muito partiu "Em Ponta Grossa vivi os melhores anos da minha vida, meu fiinho". Saludos.
Os terríveis acontecimentos do Botequim do Terguino ficam para mais tarde, por la vuelta. O telefone tocou, Dolores já se encontra no espaço aéreo brasileiro, precisamos sair.
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