miércoles, 22 de mayo de 2013

Artífices da escuridão, n'A Charge do Dias

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Os boêmios abriram as escolhas em alto estilo, com o mestre Santiago. Vai para a parede do Botequim. A doutora Jezebel do Cpers ficou um tempão pensativa, depois disse: 

- Com o perdão da palavra, amigos, mas não sei onde andamos com a cabeça que não esganamos esses filhos da puta, artífices da escuridão".

- Eta povinho -, disse o Contralouco, mudando o alvo.

- Eta mundinho -, sentenciou Aristarco.



Depois escolheram a obra do Ykenga. Ultimamente só dá Ykenga. A propósito da obra, Luciano Peregrino leu o que disse Dora Kramer hoje no Estadão: 

Nua e crua. O presidente do Supremo disse que os partidos no Brasil não têm nitidez ideológica nem programática. Não guardam relação de identidade com o eleitor, não são por ele reconhecidos como representantes de correntes de pensamento. Verdade.
Joaquim Barbosa afirmou que a maioria dos projetos de lei não é iniciativa do Poder Legislativo, cuja submissão ao Executivo expressa sua debilidade. Verdade.
O ministro declarou em palestra aos alunos do Instituto de Educação Superior de Brasília que há problemas graves no sistema representativo brasileiro. Verdade.
Foi alvo de reação indignada no Congresso e, segundo alguns parlamentares, as palavras de Barbosa não contribuem para o "fortalecimento das instituições". Questionável.
É de se perguntar se negar a realidade contribui de alguma forma. Não seria de se esperar que o Parlamento reagisse de outra maneira. Até porque aceitar o que foi mais que uma crítica (uma constatação óbvia de conteúdo inquestionável) obrigaria suas excelências a sair da defensiva e partir para uma ofensiva de reconstrução do sistema político, partidário e eleitoral do País. 

Na pinha, Doramaria.




Também escolheram a obra do Sid.




Miss Leila Ferro ficou com o Edgar Vasques.





Em razão de seu aniversário, que esta noite incendiará o Beco do Oitavo, a profa Silvana Maresia teve direito a uma escolha a solas. Abraçou ao Genildo.



A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que.., bem..., se fundiram  no ano passado (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.

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