Filhos da Puta n'A Charge do Dias

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Hoje o botequim foi palco de graves discussões. Como a última postagem da série Os Filhos da Puta foi enviada a este blog pela minoria ontem presente ao recinto beberativo, hoje alguns discordaram. Como sabem os trilhões de leitores, a postagem de ontem, Os Filhos da Puta (4), trouxe somente charges, nelas contidos os filhos da puta e/ou seus criadores. Daí que alguns argumentaram que as duas postagens de responsabilidade dos boêmios - A Charge do Dias e Os Filhos da Puta - estão se misturando, daqui a pouco ninguém mais se entende, o que já não é fácil com as coisas separadas e alguns tragos no teto.

Prevaleceu a idéia de que n'Os Filhos da Puta não pode haver charges. Há que se escrever textos, de preferência com os nomes dos referidos.

Pronto, tudo esclarecido. Aqui a gente recebe e posta, venha o que vier.

- Por falar em filho da puta, aliás, soube que o Galinha Louca está defendendo um maldito estuprador e ladrão - disse Marquito Açafrão.

- Tou por fora, quem é esse Galinha Louca? - perguntou Nicolau Gaiola.

- Ora, o Feliciano - respondeu Açafra.

E estenderam-se nas notícias de estupros, tráficos e outras barbaridades cometidas em nome de Deus por alguns filhos da puta. Zilá foi a primeira a estrilar:

- Puxa, pessoal, isso é tipo de assunto para uma quinta de manhã? Revolta o estômago.

Aí muita gente protestou, acabavam de examinar algumas charges, com Jezebel do Cpers falando por último:

- Nem para quinta de manhã nem para segunda de madrugada, dessas nojeiras nunca deveríamos falar.

Mal terminou a saiu correndo para o banheiro, com a mão cobrindo a boca.

- Só tinha visto a Jezebel nesse estado quando se falou no Faustão e no Lula - disse Tigran Gdanski.

- Neca pau. Também vomita quando alguém fala no José Dirceu e seus asseclas, no FHC..., José Serra, Eike Maravilha, Gerdau e mais uns 800 políticos e empresários - liquidou o Contralouco.

Encerrados os papos nojentos, os boêmios voltaram ao futebol. Planejam um churrasco para a noite da próxima quinta-feira, 16, quando o Grêmio perderá, dizem, para o Santa Fé em Bogotá, sendo eliminado da Libertadores de América. Como sabemos, o botequim é antro de colorados. Normalmente não comemoram com festança as derrotas do inimigo, no máximo secam e fazem troça da sua camiseta - um pijaminho listrado - mas desta vez é diferente: o amado Santa Fé colombiano veste vermelho e branco, além de ser patrocinado por uma fábrica de pinga. Fechou todas.

Na votação das obras do dia não teve jeito, a turma teve que se controlar. Jezebel votou rápido e saiu para a frente do bar espairar. Escolheram as seguintes:

Geraldo Passofundo. O Contralouco lembrou que esta deveria constar na outra coluna dos boêmios, a d'Os Filhos da Puta, mas disse isso com ar conformado, a decisão já estava tomada. Gustavo Moscão mandou as autoridades que "fiscalizam" à puta que os pariu, mas isto não podemos declinar aqui no blog, que é familiar.

M. Jacobsen. As professoras aplaudiram entusiasticamente o desdém do artista aos filhos da, bem, de algo, que, fazendo o jogo dos nazistas donos de tudo, querem simplesmente fincar menores de idade na cadeia, dando-lhes faculdade, pós-graduação e doutorado. 

E aí perderam as estribeiras. Este blog se recusa a publicar os diálogos dos empinantes.

Com o Elvis.

E o Cazo.

Miss Leilinha Ferro, ausente, por telefone cedeu a sua escolha ao Bruno Contralouco. O famoso boêmio não se fez de rogado e foi adiantando:

- É sobre putaria, pessoal!

Com o Newton Silva.

 A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que.., bem..., se fundiram  no ano passado (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.