Galinha Louca e seus amigos, n'A Charge do Dias

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O ilustre empinante Contralouco, depois de umas e outras, tornou a reclamar da proibição de se colocar charges na série "Os Filhos da Puta", também patrocinada pelos boêmios do Botequim do Terguino.

- Isso não tá certo, porque só aqui podemos colocar os filhos da puta, e lá, onde o nome da coluna é esse, não pode?

- Está decidido, Contra, pára de incomodar. Lá só pode textos -, disse Tigran Gdanski.

O Contralouco angariou alguns seguidores e, por maioria, hoje fez o que quis nesta coluna.

- Peguem aí então, hoje vamos encher a Charge do Dias desses caras. Abrimos com o Galinha Louca.

Da voz à ação, com o Simanca. 

Aroeira.

Logo surgiu o amigo do Galinha Louca, com o J. Bosco.

Idem, com o Ikenga.

Miss Leilinha Ferro também veio em dose dupla. Com o Geraldo Passofundo. Assim é a vida - disse Nicolau Gaiola -, para se saber quem é ladrão e filho da puta basta ver quanto amealhou; trabalhando honestamente a gente pode até conseguir um bom padrão de vida, mas ficar rico... "jamé, never, nunquinhas".

A obra seguinte escolhida pela Leila, do Frank, também suscitou comentários. 

- O que mais enoja a gente é a cara-de-pau dos assassinos, confiantes na impunidade, dá vontade de dizer que fui eu que matei, torturei e ocultei cadáveres, como fez o João da Noite -, disse Aristarco de Serraria.

 A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que.., bem..., se fundiram  no ano passado (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.