sábado, 4 de mayo de 2013

Ratões unidos, n'A Charge do Dias

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O primeiro assunto no Botequim foi o berro da Marina Silva. Disse Carlinhos Adeva:

- O governo querendo empurrar uma lel para impedi-la de concorrer nas eleições presidenciais de 2014, e, até então, ela quieta. Agora soltou os cachorros. 

Walter Schiru, o mais velho da turma, lembrou:

- Durante a ditadura o antigo MDB, que hoje é essa salada de frutas, para dizer o menos, chamada PMDB, com as figurinhas que conhecemos, também enfrentou dificuldades para a sua criação. 

Marquito Açafrão matou a pau:

- A sanha para impedir a qualquer preço que a Marina Silva tenha 35 segundos na televisão é sintomática. A Dilma e sua turma morrem de medo. Medo nada, é pavor.

Nicolau Gaiola implorou para que não se falasse em má política, como se houvesse boa:

- É sábado, pombas, falemos de coisas mais amenas. Por exemplo, amanhã o Inter será campeão gaúcho.

Porém de nada adiantou, aí deram de falar do condenado José Dirceu e da amizade fraterna do Lula com o Roberto Jefferson, e com o Maluf, mais o Collor, uma lista imensa de homens de bem, isto é, seguiram falando na turma da Dilma. Só elogios, que aqui não podem ser declinados porque o blog é familiar. Nicolau se mandou lá para as mesas da calçada, ameaçando trocar de bar.

Vamos logo  às charges escolhidas pelos boêmios, afinal é sábado e precisamos viajar.

Ficaram com o Newton Silva, de Fortaleza.



Com o Jorge Braga, de Goiânia.



E com o Regi, de Manaus.



Leilinha Ferro ficou com o Pelicano, de São Paulo.



 A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que.., bem..., se fundiram  no ano passado (veja AQUI), face a dívidas com o sistema agiotário. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.

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