domingo, 4 de diciembre de 2011

Bar Casa do Cachorro, com Luís Fernando

.
Ontem à tarde saímos matar as saudades da Portinho, de a pé, naquele jeito do João da Noite, quando sai de dia: camiseta, bermuda e chinelo-de-dedo. Os anjos que nos protegem andando cinco metros atrás, também à vontade, em Porto Alegre Mr. F. Febraban não é doido, à luz do dia e nesta época do ano, mas nunca se sabe.

Um sábado esplendoroso.

Como devem supor os amigos, afinal é só o que se fala aqui, somos fissurados em buteco honesto. Daí que depois de passarmos pelo Gasômetro, viemos  andando em direção ao Beco do Oitavo. Tivemos de parar por mais de hora na esquina da Primeira Perimetral (Av. Loureiro da Silva) com a Rua da Concórdia, atual José do Patrocínio, mais exatamente no número 137 da velha Concórdia. O buteco é pequenino, só se entra para ir ao banheiro, mas lá fora... 

No bar Casa do Cachorro de óculos há dezenas de mesas comuns,  protegidas de sol e chuva pelo enorme prédio que se ergue, cervejas tri-geladas trazidas pelo Giovani. Ontem havia muitas mesas deste lado, no outro o Luís Fernando comandando o batuque, samba de primeira, gente dançando, sorrisos, confraternização,  cheiro de churrasco no ar, uma festa.

Espiem alguns flagrantes. O Fernando está no meio, bandolim nos braços. Outro dia voltaremos lá, trazendo os nomes de todo o pessoal.







Ah, adivinhem quem é o babaca de camisa branca do Internacional, na última foto.

2 comentarios:

  1. Acho que seria muito mais interessante se o dono do bar se propusesse a de alguma forma, a criar um espaço maior para o bar em que as pessoas DO BAR e não DA RUA INTEIRA ouvissem a música que todo o sábado se apresenta ali. Podemos ver que a energia do local é legal, mas para os vizinhos o barulho até tarde da noite não é algo tão legal assim, é até estranho de se pensar que pessoas tão gentis umas com as outras não possam considerar um pouco os seus vizinhos diários.
    Se a banda é tão prestigiada nada mais justo que um espaço próprio para shows os recebesse, e não uma calçada PÚBLICA, afinal altos falantes e equipamentos de repercussão não são para meras reuniões de fim de semana.

    ResponderBorrar
  2. Olá, Ananda
    Se bem entendi é só nos sábados. Ruim mesmo são os carros de som dos malditos políticos no limite de estourar os tímpanos dos viventes, um mau gosto infernal, o dia inteiro com dissonância de quebradeira.
    Quanto ao bar, só fui uma vez, conforme narrei no texto, fiquei pouco mais de uma hora. Os boêmios eram tudo gente séria, receptivos, amistosos.
    O melhor mesmo é descer e cair no samba (felizmente lá não ouvi música de sertanojo, a turma tem muito bom gosto, puro samba de raiz), mas cada um, cada um... As regras da Prefa parece que admitem até a uma ou duas da madrugada. Se a senhora morasse próximo a um certo Clubinho de Caça que há na Venâncio Aires, cometeria suicídio..., taxistas, gritedo e até pancadaria, até as 4 da matina, dias de semana e tudo. Dê-se por feliz.
    Abraço.
    Salito

    ResponderBorrar