miércoles, 21 de diciembre de 2011

Eleições no STF, n'A charge do Dias

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Hoje o pessoal tirou para pensar no quanto essa gente do Supremo Tribunal Federal está dissociada dos anseios do povo. Como caíram de paraquedas (Mr. Hyde aparteou para corrigir: de guarda-chuva morcegão) na ilustre cadeira, levados pelos políticos que fazem as leis, julgam que possuem uma justiça deveras avançada. O Direito Natural que se dane futebol clube. Nenhum esforcinho para uma interpretação que prejudique quem lá os colocou. Sim, pode haver exceções, deve haver exceções, para a confirmação da regra.

Mr. Hyde simplesmente ameaça se retirar do bar ao ouvir falar na "corvada", como ele diz.

Todos concordam que se os magnânimos fossem eleitos, pelos juízes de todas as instâncias e por todos os advogados com registro na OAB, as coisas mudariam de figura. Claro, demoraria um pouco, como ocorre em qualquer mudança profunda, haveria confusão e tal, o que até seria bom para o povo saber como é por dentro a caixa-preta que a classe representa, de como se compõe de fato.

Aqui o papo vai resumido, omitindo os milhares de insultos, as intervenções bruscas, os bate-bocas.

Leiloca, a filha do Terguino, saiu lá do caixa e pediu para o pessoal dar uma relaxada. Apresentou a sua charge predileta, do Miguel, do Jornal do Commercio (Recife, PE). Aliviou o ambiente.


Risos, mais um caipirinha a um, losninha a outro, uns vão ao banheiro, mas não demora e Mr. Hyde recomeça, debochado: "E vocês acham que eles vão propor eleição direta? E qual vai ser o político filho da... que vai lutar por isso?".

Pois é, palavras vãs. A amarração educação nenhures-povinho desgraçado-ladroagem-patrunfos-leis-juízes/classes armadas-educação nenhures-povinho desgraçado..., como sair desse nó?

Enquanto ninguém apresenta uma ideia brilhante, ficam a falar muito mal dos seres humanos da mais alta côrte do quem indica. Irresponsáveis, os pinguços, perscrutam até a vida sexual dos excelências. Inexistente, dizem.

O Botequim escolheu a obra do Mariano.



O Beco do Oitavo ficou com o Waldez, do Amazônia Jornal (Belém, PA).



Adolfo hoje estava muito ocupado, não passou nos butecos. Ainda bem: estaria falando até agora sobre o tema, possivelmente nada poderíamos aqui declinar.

Escolheu a obra do Sponholz, do Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR). "Bárbara!", exclamou Adolfo, "me lembra também o governo FHC".

  

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