sábado, 10 de diciembre de 2011

A tiros não, n'A charge do Dias

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Ontem à noite, longo telefonema de Salito, de um buteco de Angra dos Reis. Diz ter gostado muito da postagem sobre Sinéad O'Connor, principalmente da frase abusos sexuais cometidos por membros da Igreja Católica, salientou que a palavra "membros" nunca foi tão bem empregada.

Hoje darei conta das obras do dia, coluna da lavra do Adolfo, que detesta computadores e por isso limita-se a enviar as obras escolhidas, com secos comentários, impublicáveis, via-de-regra, e em seguida passarei o bastão ao titular, desde algum lugar de Ipanema.

Neste sábado haverá feijoada no Botequim, o varão Terguino Ferro, em pessoa, vai comandar as panelas. Como não querem atrapalhar a digestão, os boêmios decidiram esquecer o consultor de porra nenhuma (que amizade é essa, hein, dona? De novo com esse tipo de gente? Uma gataiada... você não era assim, o "puder" imbeciliza?). Claro, sucumbiram à tentação de tocar em outras feridinhas, é de lei.

O Botequim fechou com o J. Bosco, de O Liberal (Belém, PA). O Pará unido, jamais será vencido!




No Beco as coisas começaram quentinhas. Mr. Hyde, de visita (é do Botequim) discursou já no comecinho, só na terceira dose, um escândalo para os demais. Ocorre que seu humor de necrotério estava alterado pela "grande novidade" que leu: "Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) já ter condenado cinco deputados desde 2010, até o momento nenhum destes parlamentares foi preso ou começou a cumprir pena".

Mr. Hyde discursava no limiar da porta, para atingir também os passantes com seu vozeirão: "Paremos, ó irmãos, de aporrinhar os pobres fumantes! Passemos a abater a tiros os políticos! A tiros, de rifle!". Um trabalhão aquietá-lo. Já ali, às nove da manhã, lhe cortaram a bebida.  Mr. Hyde retirou-se amuado em direção ao Botequim.

Todos acenderam seus cigarrinhos e ficaram em silêncio mirando o fundo do copo. A proposta de Mr. Hyde bailando no teto, doce, linda... ah, pensemos nisso depois.

Enfim, às 10:30 h, samba no ar, a moçada do Beco do Oitavo veio de Humberto, do Jornal do Commercio (Recife, PE).



E Adolfo Dias Savchenko tem sérios problemas para deixar de escolher o Nani, é irresistível, volta e meia precisamos lembrá-lo de suas responsabilidades. Pediu uma tripla de aguardente marisqueira com losna, e pá, de novo: Nani.



E assim passam os dias.
João.

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