Francisco de Queirós Mattoso (8/4/1913 Petrópolis, RJ - 18/12/1941 Rio de Janeiro, RJ) morreu aos 28 anos. Deixou "Boa noite, amor" (com José Maria de Abreu), e tantas mais páginas de amor.
Hoje, aos 70 anos da sua partida, lembramos dele.
Muitos artistas gravaram e gravam este clássico, que Mattoso compôs em parceria com Lamartine Babo, que jamais se ouve em rádios ou televisões. Nas últimas décadas os Estados Unidos investiram e conseguiram, o povo consome lixo. Mandam nas distribuidoras, nas televisões, nos governos, em tudo. Periferia rima com grosseria.
As escolas, que poderiam salvar o povo, ficaram na privataria do sangue. No futebol de assaltantes. O povo vota em assassinos, plim-plim. Os políticos merecem execução, bando de coitados sujos. só por dinheiro, mas nunca vão para a cadeia. O Supremo Tribunal Federal é um antro. Até religião é medida, e tomada, em centavos, miles de.
O horror. Tudo se acabou.
Tudo é como sempre foi. Nada muda. Crianças morrendo de fome (outro dia contaremos aqui como se morre de fome, para o caso de alguém não saber) e professoras em greve, excitadas, pagando 200 para ver o coberto ralos. O mundo assistindo calado o que ocorre desde a cinco mil anos. A praça Tahir com mil pessoas, enquanto milhões assistem... novela das oito daquele que no inferno está, mas deixou descendentes. Os filhotes tomando champanhe e rindo, num bom teatro - ora novela -, derramando a lágrima aquela no I Pagliacci. Um país onde os ídolos não passam de exploradores de cegos.
Mas algumas meninas, mulheres, amadas, sobreviventes ao caos, hão de lembrar desta música. Preferimos colocar de época, pelo cantor e pelo instrumental. Não tem igual. Havia esperança. E aqui na palafita a gente gosta de Mulher. Com M.
Menina.
Mulher.
Viu, Mãe?
Muitos artistas gravaram e gravam este clássico, que Mattoso compôs em parceria com Lamartine Babo, que jamais se ouve em rádios ou televisões. Nas últimas décadas os Estados Unidos investiram e conseguiram, o povo consome lixo. Mandam nas distribuidoras, nas televisões, nos governos, em tudo. Periferia rima com grosseria.
As escolas, que poderiam salvar o povo, ficaram na privataria do sangue. No futebol de assaltantes. O povo vota em assassinos, plim-plim. Os políticos merecem execução, bando de coitados sujos. só por dinheiro, mas nunca vão para a cadeia. O Supremo Tribunal Federal é um antro. Até religião é medida, e tomada, em centavos, miles de.
O horror. Tudo se acabou.
Tudo é como sempre foi. Nada muda. Crianças morrendo de fome (outro dia contaremos aqui como se morre de fome, para o caso de alguém não saber) e professoras em greve, excitadas, pagando 200 para ver o coberto ralos. O mundo assistindo calado o que ocorre desde a cinco mil anos. A praça Tahir com mil pessoas, enquanto milhões assistem... novela das oito daquele que no inferno está, mas deixou descendentes. Os filhotes tomando champanhe e rindo, num bom teatro - ora novela -, derramando a lágrima aquela no I Pagliacci. Um país onde os ídolos não passam de exploradores de cegos.
Mas algumas meninas, mulheres, amadas, sobreviventes ao caos, hão de lembrar desta música. Preferimos colocar de época, pelo cantor e pelo instrumental. Não tem igual. Havia esperança. E aqui na palafita a gente gosta de Mulher. Com M.
Menina.
Mulher.
Viu, Mãe?
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