sábado, 24 de diciembre de 2011

Música na madrugada

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"Alguéns" gostaram da Lena D'Água. Pois é, essa a recompensa. Quando a gente escreve uma coisa aparentemente estranha, sabe que "alguém" há de gostar. O resto não interessa. Os dissabores ensinam isso. O resto não importa. Do contrário a gente nem começa o conto. No fundo, é aquilo de dançar como se ninguém estivesse olhando.

Assunto para madrugadas: por que será que ao povo não é permitido ouvir músicas moçambicanas, alemãs, nigerianas, italianas, coreanas, polonesas... de todos os cantos do mundo? 

É ligar a droga do rádio e da tevê, e... sublixo. A bandeira dos assassinos tremulando, matando palestinos "ruins".

Jesus era o quê? Romano de olhinhos azuis? Ah, pára. Palestino queimado de sol abrasador, olhos castanhos, nariz aquilino, somente um homem que teve coragem. O oposto dos usurpadores, que com suas maracutaias, para se sentirem fortes, ameaçam com um deus vingativo que nem eles admitem... Riem à solta ao dividirem os trapos do morto. Trocam os nomes, tribos, mas era um homem das areias. Assassinado e com a alma roubada pelos que o mataram. Por quem? Tudo por quê?

Um tosco dono de uma globo da vida, tomando dos ignaros,  porque não informa ao povo sobre a danação geral?

É a dominação dos infelizes a ferro e fogo. Hoje, as redes de comunicações. Assim, de madrugada, prefiro Lupicínio, vivo dizendo aqui: E só por dinheiro, sabe o que fez...


Eles impedem à força (dos pilas) que se toque o bom do mundo. A quem isso conforta, no Brasil? Quem permite e estimula, e lucra com o sangue dos infelizes?

Aí vejo o patrunfão do Marco Maia usar espaço na tevê (pago com o nosso), para dizer abobrinhas. Um bundão (no bom sentido, dotor), mas milhares votaram nele. Ainda bem que votaram nele, ao menos temos com quem discutir, a maioria não vale a pena. Os outros, seu Maia, são como cachorro ovelheiro (pronto, ofendi o bicho), só tem uma solução.

Sr. patrunfo Marco Maia: o rega-bofe de luxo que o senhor ofereceu aos seus pares na sua casa (sua ou do povo, paga com o meu ou com o seu?), para comemorar sei lá o quê - certamente o seu "sucesso" antes do Natal - foi pago com o dinheiro de quem? O teu ou o meu? Perguntou-me se eu estava de acordo? Nada, vai pegando. Pobre alma, sabe quanto é 4 elevado à menos 256? Sabe como é o grito de uma criança ao morrer de fome? Responda rápido.

Esquece.

Sim, exagerei, os seus 40 neurônios não podem, esgotaram-se no cursinho para bem falar em público, como os pastores da Universal (desculpe-me, sinceramente, compará-lo com bestas, mera retórica, o senhor não é assim tão bruto, é apenas um babaca, no bom sentido dotor).

Ao tempo em que me penitencio junto aos "milhares" de leitores deste blog, pergunto outras: quem te disse que você sabe de algo, patrunfo? O que me responderia se eu dissesse que você e seus amigos, de quem você é massa de manobra, não sabem o que fazem, tanto que se sentem o máximo por ter estômago para iludir esfaimados seres, e que se sentem à vontade para festejar o Natal com o deles, o que diria?

Se eu dissesse que você e... esses seus parceiros não durariam um dia dormindo em praças do mundo, sem comida e roupa, sem a mami? Que se entrou em um presídio foi como otoridade, para... sei lá. Muito menos em asilos, se um de vocês lá pisou foi para justificar a teta sagrada do governo, atendimento médico de primeira, como aquele careca que dizia que o SUS é primeiro mundo. Se eu disser que você nunca viveu. E se sente feliz por dobrar a escumalha... Homem público nunca viu, é?, a julgar pelas suas companhias.

Você é apenas um pobre mandalete deslumbrado, que eu sustento. O Lula? Quando será que esse desgraçado vai se tocar, quando será que o deslumbramento vai passar? O risco de morte vai dar-lhe outro sentido de decência e luta?Vai? Quando perceberá que jogou por terra todos os nossos sonhos, sem, pelo menos, a minha autorização? Minha alma não tem preço, já vi a morte muitas vezes, enquanto ele achacava ABC. A quem ele iludiu?

Eu fiz o Lula, eu, sim senhor! Eu e  milhares de companheiros esquecidos, o Tratado rasgado por ele, por ti e pelos quarenta ladrões (são milhares, na verdade) que o cercam, quando vocês foram fazer negociatas com os matadores do povo. Só por dinheiro, e por covardia. Desta, a covardia, falaremos después, já enchi. Rezem para não me encontrarem, se os urubus negarem o relatório do ministro Joaquim, pois terei algo a dizer-lhes.

Os bandidos do lado de lá? Claro que os quero mortos (é figurado, dotor), fora daqui aos assassinos de crianças pela fome e falta de estudo. Mas... tinham mesmo que apelar para os métodos deles?

Ah, deixa pra lá.

Lena D'Água. Para alguéns.

Canção-Fado-blues?  Blues... não tem pátria. é blues. E que Deus, que não creio, nos ajude.







Eu não queria, me dói, mas passo por cima de ti, patrunfo, és nada. E mal comecei.


Motivos tive, seu, mas não cresci com ódio.

Espantado, apenas, com o que a ignorância é capaz. Por trás o velho substrato material, já que gozo intelectual 40 neurônios não permitem.

Y así pasan los dias.

Salito.


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