Churrasco na casa do Schu

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Neste domingo de butecos fechados  (Antonio Portuga viajou  e Terguino Ferro tinha um casório em Viamão), os boêmios inventaram de aprontar para cima de Wilson Schu. Nove da manhã estacionaram  as  fubicas na frente da sua casa, na zona Sul de Porto Alegre. A carga todos imaginam: caixas e caixas de líquido precioso, mais meio  boi em costelas e picanhas. Rancho simples, sem luxo, mas que coisa mais boa, os pinguços enfamiliados, a meninada solta feliz no gramado, subindo em árvores, a natureza exuberante no outono que já é inverno.

João da  Noite mal cumprimentou o Schu, quando este abriu a porta, e foi direto à escada que leva ao porão, dar uma examinada nos vinhos.

Esta história é longa. Por enquanto vão as obras da coluna A Charge do Dias. Leila  Ferro cedeu a coordenação para a guria  do  Janjão, a  Jandira, que também é fina em internet. Antes do almoço os boêmios chamaram as crianças (precisam entender desde cedo) e cometeram a votação, assembleia conjunta. A Jezebel interrompeu seu show de músicas francesas.

Começaram com o Marco Aurélio, de Zero Hora (Porto Alegre, RS). "Se algo  não fizermos, pessoal, essa tropa de animais vai arrebentar com o que resta de decência em nosso País", assim discursou o nobre polaco Tigran Gdanski. Titubeou e  corrigiu-se: "Chamar de animais  é ofensa aos bichos. Digo essa tropa de zumbis, obcecados pelo dinheiro, sem alma nem coração".

A seguir elegeram e exaltaram a obra do Jorge Braga, tratando de um repugnante ser que sintetiza os nossos políticos. Jorge Braga em O Popular (Goiânia, GO). Gustavo Moscão resumiu o pensamento de todos: "Esse Jorge é f...". Parou, olhou para a criançada com ar de quem pensa "quase que me sai  um nome feio", e concluiu: "É soda". O pequerrucho do Aristarco de Serraria corrigiu: "É foda!, tio Mosca"

Não tem a escolha de Leilinha Ferro. Tento, aqui da palafita, substitui-la.

Com o  mestre Nani. Há muito tempo venho denunciando a orfandade da estudantada, e o Brasil órfão dos estudantes, a respeito desses aproveitadores, aos gritos de Onde estão?

Pendurados em cabides de emprego no governo.