Sei não, mas parece que os boêmios andam cansados de discutir almas rudes, concluiram que não têm conserto, só matando. Hoje a cena foi patética, a turma argumentando com Leila Ferro, na verdade suplicando, para colocar três obras.
Futebol em primeiro lugar, para tirar a cabeça do inferno. Pretendiam abandonar os canalhas mas não conseguiram, ao se depararem com a obra do Cláudio, do Agora S. Paulo (São Paulo, SP). Mr. Hyde resumiu o sentimento da confraria: "O povo da escuridão há de abandoná-los, hão de se fuder! Hão de morrer na cadeia, na miséria de amigos, esses patifes!". Mamma mia.
Tomara, Mr. Hyde, tomara!
E o futebol, ah, o futebol das massas. Soubemos que o Romário ressuscitou, saindo no diminutivo dos escombros do Congresso Nacional. Abraçaram o Juscilan, sobre o estado de São Paulo. Aqui no Sul tem algo parecido.
E o Dum, que atinge diretamente o coração do Antonio Portuga, dono do "butiquim", como chama ao seu Porto do Beco do Oitavo.
No Botequim do Terguino o assunto tornou à corja do Caiado, mirem só ele ali, paraguaio. Decidiram que a obra do Bira vai emoldurada para a parede do buteco.
Usando da prerrogativa dos vizinhos do Beco, tiveram direito a mais duas obras. Disse o Contralouco: "E agora, senhores, a exaltação aos filhos-da-puta!". Leila Ferro tapou os ouvidos com o que veio dos empinantes.
Escolheram a obra do Pelicano, do Bom Dia (São Paulo, SP).
E do Sponholz, do Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR).
A senhorita Leila Ferro, pobre menina ilhada no meio daqueles doidos, preferiu futebol. Ainda bem. Abraçou ao Tacho, do Jornal NH (Novo Hamburgo, RS).
Cortem os pulsos.
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