Na saída de um botequim, há pouco, madrugada alta, uma mulher agarra meu sobretudo pela manga.
- Tu é o cara daquele blog das músicas?
- Não sei, dona, que músicas?
- Ah, lá do outro lado um cara disse que te conhece, bota músicas, nada de lixo americano.
- Bem, tenho um bloguinho, mas inexpressivo... Mas não são só os americanos que exportam lixo, vá lá que é noventa por cento, mas aqui no Brasil temos..., deixa para lá.
Tocou num assunto que desde menino me fere. Mas saí fora.
Tocou num assunto que desde menino me fere. Mas saí fora.
- Se é tu bote uma música pra mim, por favor!
- Dona, acho que errou de blog e de homem, mas vai, diz lá qual é a música...
- Pois aí que tá, não sei o título...
Nessas alturas Dolores, ao meu lado, me olha como quem diz: se der papo ficaremos aqui até amanhã... Dolores fica, se preciso, sorrindo, mas cantou a pedra. Eu doido para voltar para casa.
- Moça, diz uma frase da música.
- "Eu te esperei, tentei cantar, abri a janela e o frio falou..." não sei mais, eu era criança.
Voltamos para casa.
Voltamos para casa.
Aqui está, prezada senhora. Oferecemos com carinho. Dolores e eu gostamos tanto que abrimos uma champanhe às 4 da matina. Dessa agora estamos fora. Já estivemos, e só de lembrar dá um frio.
Linda, com o Moacir Franco
Tintim!
Linda, com o Moacir Franco
Tintim!
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