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O Brasil inteiro, estarrecido, custa a crer no que foi capaz o PT de São Paulo, unindo-se ao expoente da ditadura militar que, por desonesto, é caçado pela Interpol em todo o mundo. De Norte a Sul, a frase mais amena que se ouve é "Aquele bando de sem-vergonhas, todos, o Lula é só mais um".
Para os boêmios do Beco do Oitavo é muito estranha a reação em cadeia, como sintetizou Lúcio Peregrino: "Ué, quem não sabe que são uma tropa de vagabos, tudo pelo poder? Desde a Carta aos Brasileiros, passando pelo mensalão, para não falar em ladroagens menores, corrupção em todos os níveis, não duvido que tenha assassinato no meio".
Como o registro do Partido dos Boêmios - ainda estão debatendo o estatuto - não permitirá que concorram este ano, em outubro todos fecharão com o PSOL. "Salvo também passarem a dar a bunda aos inimigos de morte", ressalvou Marquito Açafrão.
Conseguiram autorização com Leila Ferro para duas obras.
Uma a do Amarildo, da Gazeta Online (Vitória, ES).
A outra do Jota A, de O Dia (Teresina, PI).
No Botequim do Terguino ninguém deixou por menos que "Filhos-da-puta". Escolheram a obra do Simanca, de A Tarde (Salvador, BA).
E também a do Sponholz, do Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR).
Leilinha Ferro, ao ver as obras escolhidas pelos boêmios, sentiu-se mal e vomitou. Não é de surpreender, se homens velhos sentem vontade de castrar esses "analfas novos ricos de merda", como gritou o filósofo Aristarco de Serraria, já sentindo o mundo reencetar o volteio em torno de si.
Decidiu mudar de assunto e abraçou o Cazo, do Comércio do Jahu (Jaú, SP).
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