domingo, 17 de junio de 2012

Reflete, amor

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Neste 17 de junho lembramos de uma rua com esse nome, 17 de junho, onde lá por 1974 moramos no número 600 (esse número...), uma casinha de barro que de tão velha parecia ser do tempo da chegada dos açorianos. Lá morremos pela terceira vez.

Ao lembrá-la, junto veio um bolero do sagrado ano de 1952, do acordeonista português Antonio Mestre, que aqui vai com a extraordinária cantora Ester de Abreu (Ester de Abreu Pereira - Lisboa, PT, 25/10/1921 - Rio de Janeiro, RJ, 24/2/1997).



Não te lembras dos carinhos
Das venturas e anseios
Quando para nós dois sozinhos
Era a vida devaneios.

Esqueceste até dos beijos
Que trocamos à sonhar
Todo o amor que desejamos
Destruístes sem pensar.

Reflete amor
Se o que desejas
É rumo certo
Reflete amor
Para que não sigas
Caminho incerto
Pois num minuto só, vais destruir
O que levei a vida a construir.

De todo amor, que me juravas
Está terminado
Eu com fervor, te digo amor
Segue o teu fado
Eu ficarei a contemplar
Tua ventura
E sofrerei a resignar
Minha amargura.


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