viernes, 31 de agosto de 2012

As galinhas do Contralouco, na Charge do Dias

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Os boêmios sentados, calmamente, folheando os jornais e tomando fada verde, num dia é dyabla e noutro é fada, mas é losninha mesmo.

Mr. Hyde fumando na janela, mão direita para fora, a esquerda segurando o jornal. Quietude.

Entra o Contralouco, cara de nenhum amigo, e senta sem uma palavra. Todos o conhecem, melhor não perguntar nada. Seguem nas suas vidas.

Clóvis Baixo sai do banheiro com jornal na mão e vê o Contra. Diz, alegre:

- Bah, meu, eu tava cagando e li aqui no jornal que a Adriana Galisteu...

Pra que.

- Não quero saber de galinha nem de galinhasteu, me larga, Baixo, ou acaso este buteco está virando prostíbulo?! Daqui a pouco vai querer falar do capítulo de novelinhas. Fala algo que preste, tchê!

Com os olhos Mr. Hyde pede para o Clóvis baixar a bola.

- A merda que eu fiz ontem... botei fogo na fubica errada, não era a gritona da propaganda eleitoral, tinha uma igual na casa do lado - disse o Contralouco, voz de raiva e lamento.

Com essa Leilinha Ferro nos pediu para encerrar os diálogos: "Salito, cortei a gravação aqui, o tio Contra começou a falar de todos, de repente ia para a rua, tentando ver inimigos... e voltava, tava muito brabo, mas naquela hora não passou nenhuma camionete machucando ouvidos, graças a Deus". 


Os boêmios escolheram as seguintes charges, com autorização da coordenadora.

A primeira vai direto para a parede, emoldurada. Na hora a tigrada entoou vozes de acompanhamento, garganta de boca fechada, alguns laialá, e Cícero do Pinho rasgou seu violão, Janjão se fez de Cartola e Jezebel de Dona Zica. O Contralouco por milagre amoleceu o semblante, chorou. O bar virou uma festa de amenidades, amor.

Com o grande, espetacular, NANI.




Depois caíram de pau nos chargistas de Porto Alegre, não temos os diálogos nem sabemos as razões, nem queremos saber. Com o Bira.




Por fim, com o Pelicano, do Bom Dia (São Paulo, SP). "Aqui o tio Contra gritou que vai ver é no apagar da vela, não entendi".



E a luz que a todos alumia, Leilinha Ferro, escolheu a obra do Cazo, do Comércio do Jahu (Jaú, SP). Fã "antiga" do Cazo, manda abracinho a ele. Está dado.




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