.
Um calorão dos diabos em Porto Alegre. Pela manhã os boêmios acompanharam Terguino Ferro e António Portuga num giro por cartórios e repartições públicas municipais e federais, junto com as gurias, suas filhas, que são testas-de-ferro da sociedade Leila Ferro & Gislaine Portuga Ltda., tendo como nome de fantasia Botequim do Terguino, para, cada um em sua área de atuação, quebrar algum galho que os burocratas costumam apresentar de última hora. Cuidando do Botequim ficaram o Contralouco e o Gustavo Moscão, que não têm paciência para lidar com "certa racinha", como eles mesmos dizem.
Arrependeram-se de não os terem levado numa repartição da secretaria de indústria e comércio, onde..., deixa pra lá.
No meio da tarde colocaram mesas na calçada do Botequim e passaram a sorver umas loiras por conta da casa.
Lúcio Peregrino, pilotando o nótibuc: "Agora melhorou, a Suécia diz que não extraditará Julian Assange, caso haja risco de que venha a ser condenado à morte nos Estados Unidos".
Mr. Hyde: "Gente, viram como são bonzinhos esses suecos? Estão doidos para extraditar, mas só se a pena for de prisão perpétua em Guantánamo, comendo ratos e apanhando oito vezes por dia". E soltou a sua risada de filme de terror.
Contralouco: "Grandissíssimos filhos da puta, é muita cara-de-pau".
Lúcio: "Olhem... o nosso ministro Joaquim Barbosa segue metendo na cadeia os larápios do mensalão. O último foi um diretor do Banco do Brasil. Dá-lhe, Joaquim!".
Tigran Gdansk: "Um brinde ao ministro!". Disse isso já se levantando e erguendo o copo. Todos o imitam. Tintim.
(Aqui na palafita mentalmente brindamos também, amigos)
Gustavo Moscão: "Ferro nos canalhas!".
Tigran inicia uma conversa sobre "o início da putaria na tevê", ora se isso são modos de se expressar, mas Nicolau Gaiola de pronto empaca, advertindo: "Se é pra falar desses vagabundos eu vou embora!".
Contralouco ainda diz: "Vou incendiar as fubicas de som desses viados, aquilo arrebenta os tímpanos da gente", mas é interrompido pela Leilinha.
Leilinha Ferro hoje está mais apressada que de costume. Quer as charges.
Leilinha dá o exemplo, elegendo a obra do Dálcio, do Correio Popular (São Paulo, SP).
Os boêmios do extinto Beco ficam com o Bruno, do Vale Paraibano (São José dos Campos, SP).
Os empinantes do antigo Botequim ficam com o Clayton, de O Povo (Fortaleza, CE).
(A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos dias se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), devido a dívidas com o sistema bancário, ou agiotário, como eles dizem. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.)
seu o senhor prometeu o nohme do fanchão da manoela namorida se diswe mostre onde pq nao vi1!!!!!! viado
ResponderBorrar