Falta de Educação, na Charge do Dias

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Carlinhos Adeva sentou-se à mesa do meio e já foi dizendo aos boêmios: "O Ptoffoli me mandou pra revisão os votos onde absolve todos os acusados pelo mensalão, mas me dei por impedido, é incompatível, afinal agora sou o diretor jurídico do futuro Partido dos Boêmios, adversário do partido dele".

Mr. Hyde levantou-se e saiu resmungando: "Ah, não, de novo com invencionices não...".

Clóvis Baixo, que adora essas tiradas do Carlinhos, incentivou-o a contar a história toda. Carlinhos ficou lá contando: "Bah, espiei o texto, o cara escreve muito mal...".

Depois os aperitivantes do extinto Beco escolheram a obra do Cazo, do Comércio do Jahu (Jaú, SP).

Os pinguços do antigo Botequim ficaram com o Nani. O filósofo Aristarco de Serraria estava em mau momento, disse que somente o ministro Joaquim Barbosa  (ergueu o copo em educada reverência, ao citar o nome) vai condenar os elementos. O Contralouco se opôs enfaticamente ao  mau presságio: não mesmo!, as mulheres o acompanharão, têm coragem. Aguardemos.

Leilinha Ferro, furiosa com o governo: "Político é assim: todos falam em privilegiar a educação, mas só da boca pra fora. Mesmo no Congresso, tirando o Cristóvão Buarque, e agora o Romário, é só papo pra boi dormir. O que dizer da Dilma e daquele Mercadante... esse ministério da educação não passa de trampolim pra politiqueiros, já passou cada um por lá, não entendem coisa nenhuma do assunto, o tal de  Haddad ficou anos lá sentado e fez o quê?...". Pois é.

Leila abraçou a obra do Pelicano, do Bom Dia (São Paulo, SP). 

(A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos dias se..., bem..., se fundiram (veja AQUI), devido a dívidas com o sistema bancário, com os agiotas, como eles dizem. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro.)