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Hoje dizem que seu apelido era Papel, por sua suposta magreza (nunca o achei magro demais, a julgar pelas fotos), mas na minha infância lá no fim do mundo a meninada o chamava Felix, o Gato, pela agilidade, a qual imaginávamos em nossos devaneios juvenis, saltando e pegando lá no cantinho, fechando o gol do Flu ou salvando o Brasil diante do Uruguay, firmes na voz do locutor do rádio, já que TV era uma abstração de que somente tínhamos ouvido falar.
Hoje o Gato Felix (Félix Miéli Venerando, São Paulo, SP, 24/12/1937 - 24/8/2012) morreu. Estou certo de que os meninos daquela época, que ainda moram dentro da gente, também morrem um pouquinho, como ocorre a cada vez que parte um ídolo do nosso precioso álbum de figurinhas, nos quais por vezes a gente ficava meses pifado, morrendo de ansiedade, por uma que nunca vinha.
Dá um abraço no Garrincha e em tantos amados aí.
Até logo.
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