viernes, 24 de agosto de 2012

O gato Felix

.
Hoje dizem que seu apelido era Papel, por sua suposta magreza (nunca o achei magro demais, a julgar pelas fotos), mas na minha infância lá no fim do mundo a meninada  o chamava Felix, o Gato, pela agilidade, a qual imaginávamos em nossos devaneios juvenis, saltando e pegando  lá no cantinho, fechando o  gol do Flu ou salvando o Brasil diante do Uruguay, firmes na voz do locutor do rádio, já que TV era uma abstração de que somente tínhamos ouvido falar.




Hoje o Gato Felix (Félix Miéli Venerando, São Paulo, SP, 24/12/1937 - 24/8/2012) morreu. Estou certo de que os meninos daquela época, que ainda moram dentro da gente, também morrem um pouquinho, como ocorre a cada vez que parte um ídolo do nosso precioso álbum de figurinhas, nos quais por vezes a gente ficava meses pifado, morrendo de ansiedade, por uma que nunca vinha.





Dá um abraço no Garrincha e em tantos amados aí.

Até logo.

.

No hay comentarios.:

Publicar un comentario