jueves, 9 de agosto de 2012

Notícias do Botequim, na Charge do Dias

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No Botequim do Terguino os boêmios desde cedo folheiam o jornal "A Madrugada", além das páginas da internet pelo nótibuc. O "Valor Industrial" jaz a um canto, ninguém se arrisca a ler que o Elke Batisto Maravilha fez mais um negocião com o governo.

Clóvis Baixo: "Ouçam esta: uma turma de boêmios do bar Carpe Diem, de Brasília, faz plantão em frente ao Supremo Tribunal Federal. Esperam a entrada dos dois deputados da ditadura e do diretor do Banco do Brasil do mensalão. Na entrada dos caras os pinguços vão berrar 'Cuidado com a carteira!' para o povo".

Lúcio Peregrino: "Que ditadura, Baixo, isso já era. Agora esses caras se dedicam ao escambo de minutos no horário eleitoral e, digamos, a guardar nos bolsos a nossa grana. E esses nem vão aparecer no tribunal. E o tal de Pizolato do Bando do Brasil, era o churrasqueiro do Lula, né?".

Clóvis Baixo: "Não interessa, os butequeiros são gente fina, os lalaus saberão pela tevê que foram homenageados. Acho que o churrasqueiro era outro, este Pizolato parece que é cupincha de uma ministra".

Mr. Hyde: "Cupinchas bem mandados todos são".

Tigran Gdansk: "Peguem esta: cinquenta anos depois os americanos prometem limpar o Vietname dos 80 milhões de toneladas do cancerígeno agente laranja, da Monsanto, que jogaram na cabeça do povo de lá. Como são bonzinhos".

Jezebel: "Meninos, 36 categorias de servidores federais estão em greve em todo o País. E a 'Dilmadura' só retaliando".

Clóvis Baixo: "Tirando os professores, não gosto desses federais, só pensam em si mesmos, para eles o Brasil da fome que se foda".

Lúcio Peregrino: "Oba! A moça que ganhou o bronze no boxe mandou o presidente da Confederação Brasileira de Boxe tomar no rabo, escutem o que disse: "Esse cínico deveria calar a boca, só atrapalhou e agora vem querer colher os frutos do que conseguimos com muito esforço".

Carlinhos Adeva: "Esses presidentes de Confederações são todos uns parasitas, mas muito ricos".

Jezebel: "Menos, Carlinhos, algum há de se escapar...".

Aristarco de Serraria, chegando, após se acomodar e pedir uma losninha: "Os deputados da motosserra estão fazendo um estrago danado no Código Florestal, começaram por acabar com as áreas de proteção à beira dos rios, e querem mais. Um horror. Precisamos pedir ao blog do Salito para publicar de novo os nomes dos desmatadores do RS (estão AQUI, ó nobre filósofo).

Carlinhos Adeva: "O advogado do Thor Ferrari e do Carlinhos Cachoeira insultou os juízes do Supremo Tribunal Federal. Ele defende os mensaleiros agora. Mandou os ministros tomarem cuidado ao julgar, como se estes fossem uns moleques que não sabem a sua obrigação".

Tigran Gdansk: "E os juízes não o colocaram em seu lugar?"

Carlinhos: "Não ouviram, tavam todos dormindo com a sua conversa mole".

Gustavo Moscão: "Esse é aquele advogado que tu falou outro dia, Aristarco? O mesmo que defende o Al Capone, o Maníaco do Parque, o Barrabás, o Judas e outros?

Aristarco de Serraria: "O próprio, Mosca, o próprio".

Nicolau Gaiola, último a chegar, ao desconfiar que os doidos falam de política, trata de desviar o assunto: "E aê, tigrada, viram o Inter ontem? Em pleno Beira Rio, nem roubando conseguiu ganhar do Náutico".

Leilinha Ferro aproveita e exige as charges do dia, depois de avisar que o Contralouco telefonou comunicando que só vai aparecer à noite, de tarde tem um compromisso com a Andressa.

A turma do extinto Beco escolheu a obra do Thomate, de A Cidade (Ribeirão Preto, SP).



Os empinantes do antigo Botequim ficaram com o Alecrim.





 Leilinha Ferro abraçou o Nani.





A turma aqui da palafita, com a autorização da coordenadora Leila Ferro, excepcionalmente contribui com a escolha de uma obra. É do Sponholz, do Jornal da Manhã (Ponta Grossa, PR).





(A coluna A Charge do Dias leva esse título pelo seu idealizador, o mestre Adolfo Dias Savchenko, que um belo dia se mandou para a Argentina, onde vive muito bem. Sucedeu-o na coordenação a jovem Leila Ferro, filha do Terguino, quando os boêmios amarelaram na hora de assumir o encargo. Antes eram dois butecos, o Beco do Oitavo e o Botequim do Terguino, que há poucos dias se..., bem..., se fundiram, devido a dívidas com o sistema bancário, com os agiotas, como eles dizem. O novo bar manteve o nome de um dos butecos: por sorteio ficou Botequim do Terguino, agora propriedade dos ex-endividados António Portuga e Terguino Ferro. Em tempo: o amigo, eventual passante, lerá esta postagem dentro de oito meses, ou mais, e mesmo assim desde que acerte as palavras exatas no buscador, pois Mr. Google só permite que apareça quem lhe paga, faz sentido...)

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